domingo, 26 de outubro de 2008

Um tanto bem maior.


Produzir é legal. É legal quando dá certo, é instigante quando dá errado. Pelo menos pra mim, que demoro a me conformar em não conseguir. Sempre dá-se um jeito.

Me veio na cabeça de produzir uma entrevista pra encerrar o programa de sexta-feira e lembrei que o pessoal do Teatro Mágico estaria em Maceió. Entrei em contato com a assessoria deles e consegui marcar um horário. Inicialmente, a entrevista seria no estúdio, mas a agenda deles já estava ocupada. Então, se Maomé não vai à montanha... Enfim, fomos lá no hotel deles.

Quando estava fechando a pauta lembrei que, no primeiro show deles aqui, um grupo de fãs fez uma poesia e entregou uma bandeira de Alagoas assinada. Achei legal convida-los pra participar da entrevista. Umas olhadinhas no Orkut, consegui o contato desses fãs. Marquei com eles.

No outro dia, achei que seria ÓTIMO arrumar um cenário adequado para a entrevista. Liguei pra um teatro daqui e consegui que a entrevisa acontecesse lá. Mas, por probleminhas de logística, não foi possível levar o pessoal até o teatro e tive que desmarcar a locação no dia. Fez-se na pousada mesmo. O que foi um pena, enfim.

Só uma coisa me incomodou profundamente nessa matéria: A edição. Faltou sensibilidade, faltou carinho, faltou 'jeito'. Cortes secos, trechos desconexos do DVD. Era uma matéria especial, poxa, pra fechar o programa de forma bem leve, depois de uma semana pancada. De qualquer forma, foi legal produzir isso, por isso coloquei aqui no blog.

Aproveite.

sábado, 4 de outubro de 2008

Sem comentários!

Tenta assistir ao Fala Brasil, da Record, todo dia. Você vai ter a mesma sensação que eu tive hoje cedo: Percival é o cara!

Os apresentadores dão o 'bom dia' e...

Uma matéria de polícia depois: "E agora o nosso comentarista Percival de Souza fala sobre o assunto."

Uma matéria de economia depois: "E agora o nosso comentarista Percival de Souza fala sobre o assunto."

Uma matéria de política depois: "E agora o nosso comentarista Percival de Souza fala sobre o assunto."

Uma matéria de economia depois: "E agora o nosso comentarista Percival de Souza fala sobre o assunto."

Uma matéria de qualquer coisa depois: "E agora o nosso comentarista Percival de Souza fala sobre o assunto."
E quando a gente acha que acabou, eles chamam uma repórter com link ao vivo e ela, sem titubear, diz: "E ao meu lado, o comentarista Percival de Souza fala sobre o assunto."

Eitá... Percival, sem cem comentários!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Nostalgia

Muito difícil eu abrir espaço aqui no blog pra falar de mim, da minha cabeça, das minhas nóias e minhas sensações. No entanto, agora me deu uma súbita vontade de escrever sobre como músicas pautam épocas da minha vida.

Não muito raro, tiro da gaveta um cd antigo, abro uma pasta num local mais obscuro do computador e, ao apertar o play, instantaneamente um turbilhão de lembranças e sensações passadas me invadem, como se quisessem mostrar que existe um passado, existiram pessoas, momentos, cheiros... Mostram uma época boa, uma época mais ou menos, as vezes até uma umas ruins (quem não as tem?). Lembro de círculos de amizades que, por força do tempo, se afrouxaram. Lembro de uma vidinha-mais-ou-menos que não tem previsão de volta, lembro de que outro Arthur, com outras idéias, outras obrigações, outra rotina.

Não que o Arthur de hoje não me agrade, ou que os momentos de hoje não me façam feliz. Não que as minhas amizades atuais sejam ruins ou fracas. Amo-as incondicionalmente, por sinal. Não é nada disso. Mas não é nada ruim (re)viver o que passou.