quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Millane Hora - Mais Perto

Sempre tive vontade de ir aos shows do Sesc Centro, mas nunca lembrava. Hoje, ao entrar num site de notícias, uma d

as chamadas de capa dizia: “Millane Hora no Quartas Musicais”. Estava ali um bom motivo pra sair de casa numa quarta a noite.

Já conhecia o trabalho da alagoana. Ela participou de uma edição dos programas Fama, da Globo e Ídolos quando este ainda era no SBT. Baixei uns MP3 dela e sempre ouvi e divulguei, mas nunca havia estado num show dela.

E, vou contar, como me arrependi de não ter ido antes! Assisti e fotografei o show ‘Mais Perto’, nome de uma música que está no futuro novo álbum, composta por Rodrigo Avelino, que subiu ao palco para cantar esta música com ela. “Rodrigo é um monstrinho. A gente entrega uma palavra e ele compõe uma música”, brincou ela. E que música!

O show da Millane é sexy. As letras são sexy. A Millane é sexy. Até o cenário, com velas penduradas, é sexy. Entre músicas consagradas da MPB, ela intercalou faixas que estarão no novo disco e arrancou muitos, muitos aplausos, por vezes acompanhada de amigos.

“Fazer show em casa tem dessas coisas. A gente chama um monte de amigo”, contou ela, antes de chamar uma jovem de 16 que deixa muita cantora por aí no chinelo. Nem o nervosismo deixou que ela segurasse a voz. Millane ainda chamou a sua backing vocal para a frente do palco, além de Rodrigo Avelino, que ficou boa parte do show dando apoio na guitarra.

Ao chegar em casa, passando as fotos para o computador, ouvi a final do programa Ídolos, na Record, e pensei: Como é que a Millane não ganhou isso?

Mas já?

Eu não lembro bem o dia, mas acho que era fim de janeiro. O ano, esse eu lembro, era 2006. Uma professora baixinha, loira de olhos verdes bem escuros pôs uma pastinha em cima da mesa e, ao lado de um projetor de slides (aquele que tem que faz 'tec tec', dos tempos do ronca) disse a quem quisesse ouvir: Bem vindos ao primeiro dia do resto de suas vidas.

Aquilo me assustou. Meu Deus, na próxima Copa do Mundo eu já seria um jornalista. Passado o primeiro impacto com o prefácio da vida real, os quatro anos que se seguiram foram passando. Amizades foram surgindo, sumindo, transformações importantes aconteceram na minha vida, na minha família e, principalmente, na vida profissional que ainda nem tinha chegado de fato.

Como um relâmpago, os quatro anos passaram e quando dei por mim, PUF! Já me vi em pé, apoiado no púlpito bambo, de madeira, encarando minha orientadora, dois professores caxias e meia dúzia de pessoas, apresentando um trabalho que marcaria o ponto final na minha vida naquela instituição. Estava nervoso, claro. Tremia, tossia, contava os minutos enquanto explicavaslide por slide. Mas passou. Passei.

A leitura da ata parecia uma sentença de morte até chegar a parte do 'a banca decidiu (pausa dramática!) aprovar o Trabalho...". Nem me preocupei com nota. Quatro anos entrando naquele lugar, aguentando professor preguiçoso que não queria dar aula e alunos que não queriam assistir; Mas também tive a oportunidade de conviver com grandes profissionais (Claudio Jorge, Socorrinho, Lídia Ramires, Roberto Amorim, Rejane, Dawisson, Rogério Xavier e, claro, Rachel Fiuza), que tronavam as idas à faculdade muito prazerosa.

Sim, porque, quando assim não era, pegava o carro e saía com amigos (Angela, Thayse, Técia, Max...) pra comer alguma coisa, tomar sorvete, enfim, passear pra matar tempo (e aula!).

E os trabalhos? Umas coisas legais, mas, outras que ninguém merecia. Tenho sorte, no entanto, de nunca ter perdido um minuto de sono sequer por causa deles. Muito menos de ter que virar a noite por causa da prova do outro dia. Isso não.

Enfim, acabou. Que venha o mercado. Eu estou pronto para ele.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Eles4

O que os cantores principais da banda Nós4, Hebert Viana e Nando Reis têm em comum? Eles poderiam ser mudos.

Durante o show que o quarteto pernambucano (que, na verdade, é um sexteto) fez em Maceió no fim de semana, a voz embargada do cantor e a anasalada da cantora não conseguiram segurar, animar ou empolgar as menos de 200 pessoas que estavam no local. Olhando pela platéia, se via um tímido balançado de corpo, daqueles que se faz para não perder o dinheiro do ingresso.

Ricardo Chacon, o cantor principal, subiu ao palco usando óculos escuros, o que seria totalmente normal e aceitável num show sob sol, o que não acontecia. O que se via era uma antipatia e um comportamento meio desviado, atordoado.

Falando em estilo, convenhamos, não se pode negar que isso é algo que a Nós4 tem. A formação de palco é legal, bonitinha, e o set list com releituras bem feitas mostram o motivo do sucesso do grupo, mas para por aí.

No show, mal dava para entender o que se ouvia. Não sei se o volume do baixo estava alto (contraditório, não é?), se os microfones dos cantores estavam baixo ou se o piano é quem era o culpado do barulho. Só sei que tinha alguma coisa desregulada, o que não aconteceu, aliás, no ótimo show da banda $ifrão, que antecedeu o dos pernambucanos.

O quarteto-formado-por-seis, na verdade, é mal acabado. Com umas aulas de canto (ou outras vozes), uma pitada de simpatia e um som mais audível, eles chegam lá. Seja lá onde for.

Em tempo: que me desculpem os fãs dos outros cantores citados acima. Nada contra eles (muito menos contra a Nós4), são apenas referências. A diferença, no entanto, é que Viana e Reis compensam a voz desafinada com ótimas composições.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Minhas Conclusões

Faz tempo que não apareço por aqui. Aquele tal do TCC me deixou meio sem tempo pra fazer determinado tipo de coisas. Para outros determinados tipos, eu arranjo tempo. Mas não vem ao caso.
O caso é que eu, enfim, concluí aquele monstro de 50 páginas e, como era de se esperar, alguma hora tive que escrever as considerações finais. Considerações estas que a minha (des)orientadora ainda não viu e, quando vir, com certeza vai cortar tudo. Está muito informal, muito 'do meu jeito'. Afinal, as conclusões são minhas, oras.
Antes de ela desaparecer do meu TCC, coloco aqui, onde ninguém vai me orientar, avaliar e julgar quanto eu devo tirar.

Meu tema é sobre telejornalismo comunitário. Para quem não manja nada do assunto, é aquele tipo de reportagem que mostra um problema vivido por uma comunidade (e, aqui, eu não vou definir 'comunidade', porque posso cometer a indelicadeza de dizer 'procure no google') e faz o possível para que os órgãos (in)compententes dêem um prazo para a resoluão dele. No prazo estimado, o jornalista volta a entrar em contato com a comunidade para saber se o problema foi resolvido... enfim... é quando o jornalismo toma as dores e intermedia entre reclamões e reclamados.

Aí vai a conclusão que eu tirei:
Não é a toa que José Afonso Pena classificou a televisão como o "quarto poder." O veículo de massa tem capacidade de ditar o que deve ser feito depois de certo ponto. Algumas pessoas movem mundos para se justificar pós-denúncia televisiva. Crises internas se criam depois de escancarada a realidade no telejornal.
Mas a imprensa não é a grande vilã da história. Pelo contrário. O jornalista, aqui, tem que ser visto como Robin Hood, o herói que roubava dos ricos e dava aos pobres. A denúncia que, muitas vezes, incomoda a gente grande na política e mundo coorporativo, é a mesma que vai trazer paz e sossego ao seu Zé, à dona Maria e a tantos habitantes de uma comunidade.
Gritos de ordem como “Queremos água!”, “Queremos teto!” e “Queremos justiça!” abrem as portas do jornalismo comunitário, que não pode ser feito com medo de quem ele possa incomodar. Ele segue à risca a intenção dita por Felipe Pena, de atender às demandas da cidadania e servir como instrumento de mobilização social.
O jornalismo é um instrumento social. Ele deve dar espaço para que a comunidade fale dos que vive, independente dos meios que utilize. Existe a necessidade de se aproximar da sociedade, seja ela rica ou pobre.
Que se deixe o espetáculo para programas policiais. O Comunitário tem função social, tem responsabilidade e ética. Deve ser praticado seguindo as normas jornalísticas. Ouvir todos os lados, apurar informações e publicar com o máximo de isenção possível faz parte deste segmento.
A dona Severina, o senhor Petrúcio e todos os outros (incluindo, aqui, o seu Zé e a dona Maria), que se enxergam naquelas pessoas mostradas na televisão, agradecem.

(Aqui também não preciso de Times New Roman, 12, justificado. É ótimo ter um blog.)

sábado, 24 de outubro de 2009

Uns e outros.

Um: Ei... Ei!
Outro, com cara de espanto e sorriso amarelo, apreensivo: Opa! Beleza?
Um: Beleza, cara! Há quanto tempo!
Outro: Pois é! Nunca mais, né?
Um: É. Por onde você anda, meu filho? Não sai mais de casa?
Outro, com sorriso amarelo de novo: Saio. Continuo no mesmo canto!
Um: Nunca mais marcamos, não é?
Outro: Pois é, nunca mais. Como está todo mundo?
Um: Bem. (Conta algumas novidades).
Outro: Beleza.
Um: Aparece!
Outro: Apareço sim. Me liga. O número ainda é o mesmo.
Um: Tá bom. Vou ligar. Até mais, então.
Outro: Até.

Eles saem e continuam o que iam fazer.Provavelmente vão esquecer do encontro, da conversa, da promessa em ligar. Porque provavelmente, um não faz mais falta para o outro.

Acontece, mas eu achei que era só comigo. Ontem, por acaso, num filme, aconteceu a mesma coisa. E depois eu perguntei a um amigo, ele disse que acontece com ele também. Me senti meio normal, sabendo que isso acontece com uns e outros.

domingo, 18 de outubro de 2009

Xô Sedentarismo

Uma pesquisa mostrou que Maceió é a capital mais sedentária do país. Mas será que é difícil gastar 2.200 calorias todos os dias? Difícil não é, mas é preciso tempo e uma pitadinha de esforço.

domingo, 11 de outubro de 2009

Publicitários, parem de gritar!

Eu não sou publicitário, não estudei para isso, apesar de ter um conhecimento superficial. Não falo como comunicólogo, desta vez. Falo como telespectador. Pergunto: Porque comerciais gritam tanto?
Nos comerciais, institivamente, abaixo o volume da televisão. Já ouvi dizer que as emissoras aumentam o som na hora dos comerciais, não lembro bem o motivos. Seja lá porque for, eu abaixo.
Abaixo porque não aguento ouvir que: A SENHA ABAIXA AINDA MAAAAAAAAAAAAAAAAAAIS.

Abaixo porque não aguento mais ouvir que: O RICARDO COBRE TUDO.

Abaixo porque é insuportável ouvir que: VOCÊ NÃO PODE PERDER ESSAS OFERTAAAS!

Isso sem comentar o limão tahiti e seus amigos: NÃOSEIQUANTOSREAISOQUILO! PEITODEFRANGOCONGELADO
TEMPERADOAMASSADOE
PRONTOPARACOMER
NÃOSEIQUANTOOQUILO!


E tudo pula na tela, tudo treme, tudo faz barulho de bomba, de 'BUM'.
Não tem quem aguente. Por isso, peço, suplico, pela comodidade em não precisar abaixar o volume da tv: Publicitários, parem de gritar!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Greve. Agora dos bancos.

Minha última reportagem na TV Educativa. Greve, pra fechar com 'chave de ouro' (ouro?).
Cobri paralisação de Educação, Detran, Correios e Banco. Nunca vi tanta greve junta.
Bom, vai aí. Tinha uma passagem mais legal, mas acho que engoli uma informação nela. Aí colocaram essa. Mas, gostei.


quinta-feira, 24 de setembro de 2009

E você que pensou em não pagar aquela conta este mês, por causa da paralisação dos Correios, não é? Pois pode ir tirando o cavalinho da chuva. Com greve ou sem greve, dívida é sagrada (Deus lhe pague!). Por isso, o Procon orienta a quem não recebeu a fatura ou boleto este mês, que procure a prestadora de serviço ou crédito e salde as dívidas, evitando o pagamento de juros e multas.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Ganhei o dia

Boda não é bolda.
Boda é mulher do bode
Não do boldo
Nem do balde

Aprendeu, né, Dé?

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

De passagem

Dor passa.
Alergia passa.
Mal estar passa.

Tristeza passa.
Alegria também.

O ônibus, o carro, o metrô.
Eles também passam.

O tempo passa.
Um nuvem passa
E, veja só, até a uva passa.

O amor? É... ele também passa.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Facilidade Motel

A lei que proíbe a entrada de menores de 18 anos em motéis é só mais uma que 'não pegou'*. Uma matéria exibida no Jornal da Pajuçara mostrou o quanto é fácil entrar em motéis da cidade sem ser identificado.
Entramos com uma câmera escondida e flagramos a falta de atenção com a lei. Se respeitada, ela ajudaria a reduzir os números de abuso sexual a menores, como é o caso de duas meninas (uma de 14 e outra de 16 anos), mostradas um dia antes, no programa policial.
Elas foram pegas com um homem de 44 anos em um quarto de motel, aonde ficaram por mais de doze horas.
Infelizmente, nem o promotor da infância e da juventude, nem o juiz da 28ª vara da infância e da juventude - responsável pela fiscalização em estabelecimentos - ou qualquer outra autoridade quis se pronunciar sobre a denúncia apresentada por nossa reportagem.



*É incrível esse negócio de 'pegar' e 'não pegar' de lei. Gente, lei TEM QUE pegar. Que coisa!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Essa pauta surgiu no meio da rua mesmo. Passei e vi uma equipe que reconheci ser da SMCCU. Mais na frente, uma aglomeração no calçadão da praia. Pedi pra parar. Eram os ambulantes que vendem cerveja, churrasquinho e outras coisas na praia. Estavam revoltadíssimos porque a prefeitura proibiu uma série de coisas que, segundo eles, iria pesar no faturamento. Fizeram, então, uma manifestação na avenida a beira mar. Não deu em muita coisa, mas rendeu vt.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Greve Detran



Mais um capítulo desta emocionante novela. Os servidores do Detran decidiram manter a greve, decretada ilegal pela presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas. Neste dia, eles ainda não tinham recebido o decreto formalmente, mas já se organizavam para ver o que iriam fazer. Resultado: continuaram de greve.

Nota: O Youtube sempre me pega com essas caras engraçadas na matéria pra frisar. Tem como trocar isso?

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Monstros fardados

A tv Gazeta mostrou ontem o vídeo que flagrava um espancamento feito por agressores fardados policiais a um travesti, durante uma parada gay em um município do interior do Estado. Quanta truculência!

As cenas não são apenas chocantes. Elas causam revolta. O travesti é carregado como um porco, um bicho morto, por dois policiais. Um o suspende pelas calças, enquanto outro puxa pelo cabelo. E não para por aí. Eles jogam o homem no chão e, neste momento, um terceiro policial o arrasta por uma das pernas. Que demontração barata de poder. Que abuso de poder!

Cenas como aquela me fazem temer mais os policiais do que os bandidos. Ou os policiais bandidos.

O mais revoltante da matéria é a sonora do sub-comandante do batalhão de Penedo. "Em parte, um excesso pela polícia militar". Em parte, oh, Deus!? Ele continua, dizendo que "aquilo que a gente vê não é aquilo que aconteceu alí" e diz ainda que os policiais foram agredidos verbalmente - verbalmente! - pelo travesti. Por isso, o show de barbaridades contra o homem que, vejam só, ainda foi apontado por agressão, por chutar os policiais ao tentar se defender. E, pra finalizar, ainda diz que será aberta uma sindicância para apurar o caso.

- Durante essa sindicância eles vão responder livres, ainda trabalhando, ou serão afastados? - perguntou o repórter.
- Eles vão responder trabalhando - respondeu o sub comandante.

Coisa feia! Precisamos de uma polícia mais humana. Afinal, é gente tratando com gente. Não se impõe respeito e admiração com atitudes como esta. Lembro que, uma vez, liguei na corregedoria pra falar justamente sobre esses casos de abusos de autoridades policiais. Na ocasião, a pessoa que me atendeu disse que havia mais de 10.000 ocorrências deste tipo sendo apuradas. Dez mil.

Há umas duas semanas mesmo, uma mulher procurou a tv pra falar sobre um espancamento que ela sofreu de um policial dentro de casa, na frente dos filhos. E ainda foi presa.

São monstros armados, sem preparação para tratar com gente. São monstros.

A matéria do Thiago Correia - excelente repórter! - está nesse link, ó: http://gazetaweb.globo.com/v2/videos/video.php?c=4917

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Assinatura/aterro

A ordem de serviço do novo aterro sanitário foi marcada por incertezas. Não se sabe quando as obras começam, muito menos quando ficam prontas, bem como os impactos ambientais que ela causará na área. Também é incerto o futuro das famílias que, há quarenta anos, dependem do lixão para sobreviver, já que ele vai sumir do mapa (ps.: também não se sabe aonde vão colocar a montanha de lixo).



Enfim, a prefeitura fez um auê, colocou jornalistas pra ir pra caixa prego (o caminho era tão ruim que uma emissora chegou a ter o carro quebrado) cobrirem um evento que não levava nada a lugar nenhum.
Depois da assinatura (que nem coloquei na matéria, porque não cheguei a tempo) desci pra Guaxuma, porque lembrei que os moradores são contra a construção do aterro. Saí perguntando na rua quem era o líder comunitário e cheguei até essa senhora da matéria.
Mesmo com a edição capenga (tinha sonoras muito melhores pra usar), gostei da matéria.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Teje preso!

Engraçado como esse pessoal de site acaba adquirindo uma linguagem policialesca nas matérias cotidianas. Abri um site desses e desci o scroll analisando as manchetes. Antes de assustar com a violência que impera na cidade (cadê o Rubim?), parei pra simplificar o que li.

Comerciante é interceptado e rendido por assaltantes
Ou seja: Comerciante é assaltado

Universitário tem veículo tomado durante assalto
Ou seja: Carro de universitário é roubado

Ponta Grossa: ônibus é atacado por assaltantes
Ou seja: Passageiros de ônibus são assaltados

Policial civil dispara tiros em via pública contra vigilante
Ou seja: Policial civil atira em via pública contra vigilante. (Com um pouco mais de calma, dá pra achar um termo pra substituir “contra vigilante”)

Atualizado em 19.08.2009 - Podia ser também "Policial atira em vigilante no meio da rua"

E, depois pensei “quanto assalto!”. Ta perigoso.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Fui ontem assistir a um balé. Bem subjetivo. Um nome indígena, que falava sobre o Rio São Francisco e ao mesmo tempo falava sobre o ano da França no Brasil e tocava Marcelo D2. Uma mistura, para mim, mero mortal, doida.

domingo, 19 de julho de 2009

TVE Em Dia

Há cerca de vinte dias, as primeiras famílias da orla lagunar foram transferidas para as casas populares do conjunto Cidade Sorriso, no Benedito Bentes. O problema é que agora elas correm o risco de ficar sem o benefício do Bolsa Família, do governo federal, porque não conseguiram matricular seus filhos nas escolas do bairro.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Carta Aberta aos Presidentes e dirigentes dos Sindicatos de Jornalistas

Companheiros( as):

É natural a tristeza e o abatimento. Eu mesmo vi isso no espelho e nos rostos de vários de vocês naquela noite e no dia seguinte. Afinal, fomos violentados no que nos é mais caro: a dignidade. Fomos ultrajados e humilhados, em escala nacional. Apesar de toda indignação e sentimento de impotência, mais do que nunca é preciso seguir em frente. Temos a obrigação de não desistir, pela memória de gerações de jornalistas que nos antecederam e dedicaram vidas inteiras à construção de uma profissão e, principalmente, pelos milhares de estudantes de jornalismo em todo Brasil que estão, neste momento, com razão, muito mais assustados, perplexos e inseguros sobre seu futuro profissional.

Conscientes destes compromissos, a Executiva da FENAJ tomou várias ações e presta os seguintes esclarecimento s e orientações:

1. A Direção da FENAJ e os presidentes dos 31 Sindicatos filiados reúnem-se, em São Paulo, dia 17 de julho, para avaliar a situação e combinar ações conjuntas. A reunião antecede o Seminário dos Jornalistas sobre a Conferência Nacional de Comunicação, dias 18 e 19, também em São Paulo.

2. Embora seja necessária a publicação do acórdão, a Executiva da Federação já tomou as providências necessárias para apresentar embargos, se houver omissões e, principalmente, excessos.

3. O Supremo Tribunal Federal (STF) tornou sem efeito legal somente o inciso V do artigo 4º do Decreto-Lei 972/69, que exigia a apresentação de diploma. Todos os demais artigos da regulamentação, apesar das declarações públicas do ministro presidente do STF, continuam em vigor.

4. Até novas orientações da FENAJ, os Sindicatos filiados devem manter rigorosam ente os mesmos procedimentos na emissão de cédulas de identidade e sindicalização.

5. A FENAJ já solicitou audiência com o Ministro do Trabalho e Emprego para discutir as novas regras para registro profissional. Sugerimos que os Sindicatos procurem imediatamente as SRTs solicitando a suspensão imediata da emissão de novos registros, que não sejam de diplomados, até a edição de uma portaria normatizando o processo.

6. O ensino de jornalismo não foi extinto, embora tenha recebido um duro golpe. A decisão do STF aponta para a barbárie no mercado, e só a atuação firme dos Sindicatos e o ensino com formação qualificada poderão reverter esse quadro. A FENAJ continuará acompanhando o trabalho da Comissão de Especialistas que, neste momento dedica-se à elaboração de novas diretrizes curriculares.

7. Pisos salariais, a jornada de cinco horas, acordos e convenções coletivas não foram, embora as empresas sonhem com isso, obj eto de discussão nesse julgamento. FENAJ e Sindicatos devem continuar denunciando e resistindo a todas as iniciativas de precarização e arrocho salarial da categoria.

8. Também não se alteram as regras de concursos públicos para assessoria de imprensa. O Estado tem a competência para definir as qualificações necessárias para as carreiras públicas. Se quiser, inclusive, além da graduação, pode exigir especializações, mestrados e doutorados.

9. A FENAJ está recebendo diversas manifestações de solidariedades de parlamentares de vários partidos políticos. Vamos propor a criação de uma Frente Parlamentar suprapartidária de defesa do Jornalismo e dos jornalistas e encontrar, no Congresso Nacional, o espaço adequado e usurpado pelo STF, a solução institucional para garantir direitos da nossa categoria.

10. Devemos todos, profissionais e estudantes, seguir protestando de todas as formas e em todos os momentos. É fundamenta l buscar o apoio de movimentos sociais, entidades como a ABI e OAB, políticos e, até mesmo, setores do judiciário inconformados com essa violência contra os jornalistas e a democracia.

11. Devemos também manter o alerta para a ameaça que o presidente do STF tem insistido em fazer contra regulamentações profissionais de outras categorias e, por tabela, contra a própria educação superior do país.

12. Por último, é muito importante denunciar o descaso e a irresponsabilidade do ministro presidente do STF, mas não podemos jamais esquecer que os principais responsáveis por essa agressão são os poderosos donos da mídia da Folha de S. Paulo, da Globo, do Estadão, da Veja, do Liberal, do Diário do Nordeste, da RBS...

É claro que a intenção do baronato da mídia e de seus aliados no STF é nos tornar menores. Mas vamos, juntos, provar que sairemos maiores dessa crise. Se alguns resistem com a proteção natural do couro de croco dilo, vamos mostrar que nossa couraça é de aço, forjada na luta.

Fomos provocados e desafiados. Não temos, agora, o direito à dúvida e à hesitação. Somente os que têm a ousadia de lutar, conquistam o supremo direito de vencer. Como na letra da canção, lembro que "se muito vale o já feito, mais vale o que será."

Queridos e queridas companheiros e companheiras,

Mais uma vez, vamos à luta!

Sérgio Murillo de Andrade

Presidente, com muito orgulho, da FENAJ

domingo, 21 de junho de 2009

Gravidez/Aids



Primeira matéria pra TVE. Primeira que foi pro ar, na verdade.
Ela tava na gaveta, tadinha, aí me deram, fiz o texto e gravei passagem. Só.Eu gostei dela.

terça-feira, 9 de junho de 2009

O dia começou normal. Acordei às seis, tomei banho, escovei os dentes e saí de casa sem comer. Levei minha irmã ao estágio e fui para o trabalho. Mas não aquele com o qual eu estava acostumado há mais de um ano. Um novo. Um novo com cara de velho, sei lá. Enfim, um novo.
Entrei no prédio da tv como se nunca tivesse entrado. Estava nervoso e rindo de mim mesmo. "Coisa patética essa sua mão suada", cheguei a pensar, rindo de mim mesmo. Entrei na redação vazia, sentei, olhei os jornais e peguei minha pauta. Minha primeira pauta por alí. "Cartofilia Alagoana", eu li. Produção do Diogo Braz. Marcação 1, ok. Marcação 2, ok.
Um pouco mais relaxado, esperei mais de uma hora pra encontrar a equipe e sair pra gravar. Sabia que, dalí pra frente, eu tinha que pensar em matéria grande. Esquecer aquele factual. O 'off sonora passagem off sonora prontocabô" era só a partir das duas da tarde. Até lá, no mínimo 11 offs e sem fazer cara feia. E com sobe som.
Foi tranquilo o primeiro dia. O segundo foi feriado. O terceiro foi pra decupar e começar a fazer. E, olha só, consegui os 11 offs. Com sobe som e tudo. Nem é tão difícil. E, quem disse que acabou? Aliás, acabou de começar. Começar uma longa jornada, tomara.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Uma sexta-feira anormal. De novas oportunidades. Coisa boa.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Criança Presa

Essa matéria foi assim: Um repórter cobriu o caso, eu fiz o texto e a Lua gravou. Uma mistureba!
Esqueci de pegar a cabeça. Depois eu atualizo aqui.
OFF 1: OS GRITOS DA CRIANÇA CHAMARAM A ATENÇÃO DOS VIZINHOS.

VIZINHA: "ELA CHAMOU 'NILTA/ VEM ME BUSCAR QUE EU TO COM FOME. MAS COMO É QUE EU PASSO?"

OFF 2: A MENINA, DE APENAS DOIS ANOS, É DEFICIENTE FÍSICA E ESTAVA PRESA DENTRO DE CASA. O CONSELHEIRO TUTELAR USOU UM MARTELO PARA QUEBRAR O CADEADO QUE TRANCAVA A PORTA.

SOBE SOM: CONSELHEIRO QUEBRANDO O CADEADO.

OFF 3: AO ENTRAR, ENCONTROU A MENINA SEM ROUPA, SENTADA NA CAMA. SEGUNDO OS VIZINHOS, ELA NÃO COMIA DESDE CEDO.

SOBE SOM:

CONSELHEIRO: "PORQUE TU TAVA CHORANDO?

MENINA: "QUERO COMER"

OFF 4: A SITUAÇÃO NO CÔMODO ERA CRÍTICA. HAVIA MUITO LIXO NO CHÃO. NO CRIADO MUDO, AS CINZAS DE CIGARROS EXALAVAM UM FORTE MAU CHEIRO. O VENTILADOR QUEBRADO DEIXAVA O LOCAL MUITO QUENTE. NA PIA, RESTOS DE COMIDA ATRAIAM AS MOSCAS. DURANTE A AÇÃO, A MÃE DA CRIANÇA APARECEU E O CLIMA FICOU TENSO.

SOBE SOM DA MÃE CHORANDO E FAZENDO CONFUSÃO.

OFF 5: A MÃE ESTÁ GRÁVIDA DO TERCEIRO FILHO E FOI ATRÁS DO MARIDO, QUE NÃO APARECE EM CASA HÁ TRÊS DIAS. ROSILENE DIZ QUE SÓ DEIXOU A MENINA EM CASA PORQUE ELA ESTAVA DORMINDO.

SONORA ROSILENE SANTOS DA SILVA - MÃE

MÃE: EU IA LEVAR ELA, MAS ELA TAVA DORMINDO
CONSELHEIRO: PORQUE VOCE NÃO DEIXOU COM A VIZINHA?
MÃE: PORQUE EU TAVA AVEXADA.

OFF 6: A MÃE FOI LEVADA JUNTO À CRIANÇA ATÉ O CONSELHO TUTELAR DA REGIÃO PARA PRESTAR DEPOIMENTO. O CONSELHEIRO DESTACA A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS VIZINHOS.

ARNALDO LEITE - CONSELHEIRO TUTELAR: "EU PARABENIZO A AÇÃO DOS VIZINHOS PORQUE SE TODOS FIZESSEM ISSO, MUITAS CRIANÇAS QUE ESTÃO NESSA SITUAÇÃO, NÃO PASSARIAM POR DIFICULDADE. A SITUAÇÃO EM QUE FOI ENCONTRADA ESSA CRIANÇA AGORA FOI LAMENTÁVEL "

terça-feira, 21 de abril de 2009

TRAJETO/ÔNIBUS/MERCADO

Essa foi uma matéria que me surpreendeu. Tinha tudo pra ser um assunto chato, desgastado. Saí da redação com a idéia de que seria no estilo 'off, passagem, sonora, off, sonora', mas, chegando lá, encontramos um terminal vazio. Por lá, apenas moscas, alguns desabrigados e passageiros desavisados furiosos, querendo pegar um ônibus pra voltar pra casa ou ir à praia (feriadão!). E, gente com raiva, sabe como é: Solta a boca a meter o pau na segurança. Ficou jóia. Gostei.

CABEÇA: A AÇÃO DE BANDIDOS E A FALTA DE AÇÃO DA POLÍCIA AFASTARAM OS ÔNIBUS DO TERMINAL RODOVIÁRIO DO MERCADO DA PRODUÇÃO. OS MOTORISTAS DIZEM QUE SOFREM AMEAÇAS DOS CRIMINOSOS. ENQUANTO ISSO, OS PASSAGEIROS TÊM QUE ANDAR MAIS DE UM QUILÔMETRO PRA CONSEGUIR UM TRANSPORTE.

OFF 1 : É ASSIM QUE ESTÁ O TERMINAL DE ÔNIBUS DO MERCADO DA PRODUÇÃO: VAZIO. OS ASSALTOS FREQUENTES AFASTARAM OS OS VEÍCULOS DAQUI. OS PASSAGEIROS DENUNCIAM A FALTA DE POLICIAMENTO.

SONORA COM ELIAS SILVA - MOTORISTA: "NÃO EXISTE ÔNIBUS, NÃO EXISTE SEGURANÇA, NÃO EXISTE É NADA. SÓ OS VAGABUNDOS QUE DOMINAM"

SONORA COM EDILEUZA MACÁRIO - DONA DE CASA: "UMA VEZ, O RAPAZ IA METER A MÃO NA MINHA BOLSA. SE EU NÃO PUXO PRA FRENTE, ELE TINHA LEVADO DINHEIRO, TINHA LEVADO TUDO"

PASSAGEM:

SEGUNDO OS MORADORES, DESDE DOMINGO NÃO APARECEM MAIS ÔNIBUS POR AQUI. SÓ HOJE O POLICIAMENTO FOI REFORÇADO, MAS AGORA É TARDE. QUEM PRECISA DE TRANSPORTE TEM QUE ANDAR CERCA DE UM QUILÔMETRO ATÉ A PRAÇA DA FACULDADE.

OFF 2 :

É O QUE VAI ACONTECER COM DONA CÍCERA. ELA VEIO FAZER COMPRAS E NÃO SABIA QUE TERIA DE ANDAR TUDO ISSO.

SONORA COM CÍCERA PEREIRA - EMPREGADA DOMÉSTICA: "AI SENHOR... EU TENHO QUE IR PRA LÁ. NA RUA NÃO POSSO FICAR, TAXI NÃO POSSO PAGAR PORQUE É MUITO LONGE, AÍ FICA MUITO CARO. CHEIA DE SACOLA E COM A COLUNA DOENDO"

OFF 3:

SITUAÇÃO PARECIDA COM A DE EDJAN. OLHA SÓ QUANTA COISA ELE COMPROU... AGORA, VAI TER QUE GASTAR MAIS PRA IR PRA CASA E NÃO GOSTOU NADA DISSO.

SONORA COM EDJAN LIMA - COMERCIANTE: "TEM QUE CARREGAR. PAGAR NOVAMENTE PRA PODER CHEGAR ATÉ LÁ. OS CIDADÃOS É QUE TÊM QUE PAGAR. ENQUANTO A CRIMINALIDADE TÁ ROLANDO AÍ NA CIDADE, NÓS FICAMOS ASSIM, ENTREGUE ÀS BARATAS"

OFF 4 :

NÃO FOI DIFÍCIL ENCONTRAR MUITA GENTE NO TERMINAL DA PRAÇA DA FACULDADE. DIFÍCIL MESMO FOI CONSEGUIR FALAR COM OS MOTORISTAS DE ÔNIBUS. ELES NÃO QUEREM SE IDENTIFICAR, COM MEDO DA AÇÃO DOS BANDIDOS.

SONORA COM MOTORISTA DE ÔNIBUS: "ELES FALARAM QUE A GENTE NÃO PODE BATER LÁ. SE A GENTE CHEGAR LÁ, VAI TER PROBLEMA"

OFF 5:

O PRIMEIRO BATALHÃO, RESPONSÁVEL PELA SEGURANÇA DA ÁREA, DIZ QUE NÃO HÁ COMO PREVER A AÇÃO DOS BANDIDOS, MAS QUE, AGORA, O POLICIAMENTO SERÁ REFORÇADO.

SONORA COM TENENTE URIEL DELGADO - 1º BPM: "SITUAÇÕES PONTUAIS NÃO PODEM SER PREVISTAS. VAI SER INTENSIFICADO O POLICIAMENTO COM RELAÇÃO À QUESTÃO DAS VIATURAS, E FEITO O LEVANTAMENTO À BUSCA DE SABER QUEM FOI QUE EXECUTOU ESSE TIPO DE AÇÃO E COMO COIBIR DA MELHOR FORMA"

sábado, 18 de abril de 2009

E lá fui eu para mais um curso de telejornalismo. Com o tempo, as coisas vão ficando tão... iguais. Mas, vamos lá: O palestrante nos deu uma tarefa: Transformar uma matéria de impresso no que seria o texto pra um vt, com as mesmas citações e informações do impresso. Era sobre a redução do IPI em alguns produtos. Saiu assim:

[CABEÇA]
A PARTIR DE HOJE, GELADEIRAS, FOGÕES, MÁQUINAS DE LAVAR E TANQUINHOS FICARÃO MAIS BARATOS. É QUE O GOVERNO FEDERAL REDUZIU O IMPOSTO DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS, O IPI, PARA ESTIMULAR AS VENDAS.

[OFF 1]
A REDUÇÃO ATINGE AOS PRODUTOS DA CHAMADA LINHA BRANCA, QUE SÃO AS GELADEIRAS, MÁQUINAS DE LAVAR, FOGÕES E TANQUINHOS. OS FREEZERES E MICROONDAS FICARAM DE FORA DO PACOTE.

[OFF 2 + ARTE]
- ATÉ JUNHO, O IMPOSTO COBRADO EM CIMA DA GELADEIRA CAI DE QUINZE PARA CINCO POR CENTO.

- PARA AS MÁQUINAS DE LAVAR, A QUEDA FOI PELA METADE. DE VINTE PARA DEZ POR CENTO.

- O FOGÃO E O TANQUINHO ESTÃO TOTALMENTE ISENTOS DE IPI.

[OFF 3]
O COMÉRCIO VAREJISTA ESTÁ EM FESTA E JÁ ANUNCIOU QUE O CONSUMIDOR VAI SENTIR O ALÍVIO NO BOLSO IMEDIATAMENTE.

SONORA - MICHAEL KLEIN - DIRETOR EXECUTIVO DE LOJA DE VAREJO ((CASAS BAHIA. ENTRA ELE TODO FELIZ/ COM A BOCA CHEIA DE DENTE/ FALANDO ISSO))

SONORA - LUIZA TRAJANO - PRESIDENTE DE LOJA DE VAREJO ((MAGAZINE LUIZA. TAMBÉM DIZENDO QUE O CONSUMIDOR VAI SENTIR DESDE JÁ A QUEDA E BABABÁ))

[PASSAGEM - EM FRENTE AO PALÁCIO DO PLANALTO]
O MINISTÉRIO DA FAZENDA TAMBÉM AUMENTOU A LISTA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO QUE SERÃO ZERO DE IPI. E SE O CONSUMIDOR DEIXA DE GASTAR, O GOVERNO DEIXA DE RECEBER. A RENÚNCIA FISCAL REPRESENTA 173 MILHÕES DE REAIS A MENOS NOS COFRES PÚBLICOS.

[OFF 4]
MAS O MINISTRO GUIDO MANTEGA NÃO PARECE PREOCUPADO COM ISSO. PELO CONTRÁRIO. DIZ QUE, NO FINAL DAS CONTAS, A ARRECADAÇÃO DEVE ATÉ AUMENTAR.

SONORA - GUIDO MANTEGA - MINISTRO DA FAZENDA ((FALANDO QUE, POR CAUSA DA BAIXA DO IPI, O CONSUMO AUMENTA, AUMENTANDO TAMBÉM A ARRECADAÇÃO DOS OUTROS IMPOSTOS, COMO O PIS E COFINS))

((Pelo menos, dessa vez, eu entrevistei o Guido Mantega! Hahahahah))

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Falha Nossa!

O Video Show estreou ao vivo nesta segunda-feira. Antes disso, fez o maior alarde. Cenário novo, abertura nova, ao vivo, quatro apresentadores... mas tudo isso ficou em segundo plano. O motivo: Erros!
O programa virou um "Falha Nossa" ao vivo a todo momento. Desde os novos apresentadores (Fiorella, se aposenta, fia!), ao antigo André Marques, até a equipe técnica. Corte de câmera errado, imagens erradas... tudo errado!
Dá aflição de assistir. A cada bloco, você pensa "Meu Deus, os meninos do CQC vão fazer a festa". E devem mesmo fazer!

Não precisou muito tempo para encontrar no YouTube um compacto com os erros.



Ô sujeira....

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Alagoas Na Hora sai do ar.

Não foi surpresa, mas deu tristeza.
Tristeza por ver portas, num mercado já tão difícil, se fechando.
Tristeza por ver uma pessoa querida e competente, como a diretora de jornalismo da emissora, agora, sem trabalho.
Tristeza por ver um programa jornalístico, pelo qual se tem muito carinho e apego, saindo do ar. Um programa pelo qual eu tive a alegria de trabalhar, de ajudar a reformular. De pegar pra criar.
Tristeza por saber que outras pessoas, tão competentes e tão esforçadas, também correm o risco de ser demitidas.
Tristeza por ver uma emissora se acabando por má administração. E, mais uma vez, imagens de portas fechadas. Com cadeados enferrujados.
Amanhã, sexta, vou assistir ao último Alagoas Na Hora. O último capítulo de um telejornal que, pra ir ao ar, era uma verdadeira novela. Mas não com gosto de trabalho em vão. Gosto de quem suou a camisa, de quem fez o possível para colocar no ar, todas as noites, um programa com a maior qualidade possível.

E que, se essa porta fecha, outras abram. Não só pra mim, mas para todos aqueles que fazem jornalismo sério. Todos aqueles que estudaram pra isso.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Fora daqui!

A rixa entre o diretor presidente do Detran, Antônio Sapucaia, e o sindicato dos servidores do órgão parece não acabar tão cedo. A mais nova faísca que acendeu entre as partes, diz respeito a uma portaria publicada por Sapucaia no Diário Oficial do Estado de hoje (31), concedendo cinco dias para que os sindicalistas desocupem uma das salas da sede do órgão.
O diretor presidente diz que o sindicato tem recursos próprios e não os utiliza, gastando água, energia e ocupando espaço físico do Detran. Para justificar, Sapucaia completa: "Considerando que não há nenhuma confiança da Direção do Detran em relação ao aludido Sindicato, haja vista os últimos acontecimentos noticiados pela imprensa e considerando a necessidade de respeitar os princípios da liberdade e autonomia sindical".
Ao final dos cinco dias de prazo, a sala deve ser interditada e quem estiver lá sem autorização pode responder por invasão ao patrimônio público. O presidente do sindicato, Abílio Gomes, se defende. Ele diz que tem um documento autorizando o uso da sala. Ainda segundo ele, a papelada já foi apresentada à direção do Detran. Abílio deve procurar o setor jurídico do sindicato, ainda hoje, para entrar com um recurso contra a decisão.

terça-feira, 24 de março de 2009

Cícero Ferro é preso. De novo.

Encarcerado pela quinta vez, Ferro é acusado de homicídio qualificado e formação de quadrilha.

Cícero Ferro foi preso outra vez nesta sexta-feira (20) por volta das seis horas da manhã, dentro de casa. Policiais civis executaram o mandado de busca e apreensão e prisão expedido pela 17ª Vara Criminal. Desta vez, o deputado afastado é acusado de homicídio qualificado e formação de quadrilha no caso do assassinato do vereador por Delmiro Gouveia, Fernando Aldo.

Antes de ser levado para trás das grades, Cícero Ferro passou pelo exame de Corpo de Delito. Na saída do IML, o deputado se mostrou confiante. “Hoje eu estou sendo preso, mas segunda-feira eu estou solto!”, declarou. O advogado de defesa, Welton Roberto, dizia que a prisão do parlamentar era inconstitucional. “Cícero Ferro não pode ser preso, porque já tem hábeas corpus de mérito indefinitivo”, declarou.

Depois, Ferro foi levado até a Polícia Federal, onde permanece sozinho em uma cela especial. A carceragem da PF tem capacidade para 24 pessoas e hoje abriga 17. O superintendente José Pinto de Luna disse que, apesar de estar sozinho na cela, Ferro não ia encontrar facilidade. “Regalia nenhuma. Aqui não tem essa de tratamento VIP. Se quiser boa vida, tire férias. Seja Cícero Ferro, seja o presidente do Brasil, todos serão tratados como presos. Não tem essa de foro privilegiado”, esbravejou o superintendente.

E José Pinto de Luna está certo. Cícero Ferro não tem foro privilegiado nem lá na PF nem em canto nenhum. Ele afastado por decisão judicial, e, por isso, perde o direito ao foro privilegiado. Segundo o procurador Eduardo Tavares, enquanto estiver fora da Assembléia Legislativa, Ferro enfrentará a justiça comum. “Todo mundo é igual perante a Justiça”, afirmou o procurador.

Essa é a quinta vez que Cícero Ferro é preso. Só pelo caso Fernando Aldo, é a terceira.

sábado, 21 de março de 2009

Mais um!

Esse é o único vídeo com virada de câmera. Texto chatinho e uma gaguejada.

(CAM 1))

BOA NOITE//

((CAM 2))

ESSE FOI UM FOI UM SETE DE SETEMBRO COM O PÉ NA TÁBUA// O BRASILEIRO PEGOU A ESTRADA PARA APROVEITAR A FOLGA/ MAS MUITOS ABUSARAM DA VELOCIDADE/ IGNORARAM A SINALIZAÇÃO/ DESAFIARAM O RADAR E FIZERAM DA IRRESPONSABILIDADE AO VOLANTE/ O TRISTE DESTAQUE DO FERIADÃO///

((CAM 1))

!EM INSTANTES!// COMEMORAÇÃO E PROTESTOS MARCAM O SETE DE SETEMBRO// !E VEJA TAMBÉM!// A EMOÇÃO NOS DESFILES DOS VETERANOS DE GUERRA///

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Boletim Band News

Mais um vídeo das aulas de aperfeiçoamento, dessa vez com dois apresentadores. No texto, escalada, cabeça e passagem. E, depois eu aprendi a jamais usar 'acaba de começar'.

(([ARTHUR))

VELOCIDADE MÁXIMA//


((ANGELA))
CARRO É MULTADO POR ANDAR A QUATRO MIL E OITOCENTOS QUILOMETROS POR HORA//

((ARTHUR))

FARO AGUÇADO//

((ANGELA))

CÃES ACHAM QUATRO QUILOS DE MACONHA EM LIVROS INFANTIS
QUINTA – FEIRA/ DEZENOVE DE JUNHO//

((ARTHUR))

E O BOLETIM BAND NEWS ACABA DE COMEÇAR

((ARTHUR))

BOA NOITE// ?QUAL É A VELOCIDADE MÁXIMA QUE O SEU CARRO ATINGE?//

((ANGELA))

EM SANTA CATARINA/ UM ADVOGADO TOMOU UM SUSTO AO LEVAR UMA MULTA POR EXCESSO DE VELOCIDADE//

((ARTHUR))

SEGUNDO A AUTUAÇÃO/ ELE ESTAVA DIRIGINDO A QUATRO MIL E OITOCENTOS QUILÔMETROS POR HORA//

((ANGELA))

A VELOCIDADE É QUATRO VEZES MAIOR QUE A VELOCIDADE DO SOM//

((ARTHUR))

A SEGUIR: JUSTIÇA DECIDE MANTER CASAL NARDONI PRESO

((ANGELA))

CÃES ACHAM QUATRO QUILOS DE COCAÍNA EM LIVROS INFANTIS

((ARTHUR))

FUTEBOL: TIMÃO DESEMBARCA NO RECIFE

((ANGELA))

E VEJA TAMBÉM! GIANECCHINI E RAICA COMANDAM O FASHION RIO

((ARTHUR))

EM BRASÍLIA, [HORA]

((ANGELA))

A GENTE VOLTA EM UM MINUTO// NÃO SAIA DAÍ//

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Somos nozes!

O vídeo abaixo é uma brincadeira que surgiu por conta de um vídeo nas aulas de Aperfeiçoamento Vocal.
Todos falamos o mesmo texto. Saiu mais ou menos assim.

UMA VAN QUE IA DE MACEIÓ PARA TORITAMA/ EM PERNAMBUCO/ FOI ASSALTADA HOJE NA BR-104/ PERTO DO MUNICÍPIO DE MURICI// SEGUNDO A POLÍCIA/ OITO HOMENS ARMADOS CHEGARAM EM UMA CAMINHONETE/ E OBRIGARAM O MOTRISTA DA VAN A DESVIAR PARA UMA ESTRADA DE BARRO// OS ASSALTANTES LEVARAM DINHEIRO E TODOS OS OBJETOS DOS PASSAGEIROS///

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Manitu

O terceiro dia na Arena Faculdade Maurício de Nassau - A Concha Acústica do Festival de Verão de Salvador 2009 começou bem. O público já ocupava a arquibancada quando os apresentadores Alessandro Timbó, Wanda Chase e Osmar Martins subiram ao palco para anunciar a primeira atração da noite: A banda mineira Manitu. Com guitarra pendurada no pescoço e uma gaita em punho, o vocalista Alexandre Maia mandou o som de Jah e a galera foi ao delírio.
O assobio suave na introdução de "Indiferente" - a nova música de trabalho do grupo - embalou o público, que lotou a arena e cantou junto durante todo o show, para surpresa da banda. "A gente não esperava tanta receptividade. Por causa da internet, acabamos por desconhecer a dimensão e a proporção que nosso trabalho toma. Fiquei arrepiado durante boa parte do show, em ver o público cantando junto", comemorou Alexandre.
Com quatro albuns gravados, a Manitu já prepara o quinto cd, a ser lançado no dia 21 de março, em Belo Horizonte. Por causa do sucesso, os meninos não ficam livres da pirataria, mas não se incomodam com isso. "Pelo nosso MySpace, o pessoal baixa e sai espalhando. É o que nós chamamos de 'pirataria saudável', do bem. Nesse caso, ela ajuda a disseminar nosso trabalho. Não só o nosso, mas o de todas as bandas independentes", analisou o baixista Fabão.
Para o baterista, Emerson Neiva, o reconhecimento pelo público baiano é resultado de muito trabalho. "Nós ralamos muito desde o final de 2001, quando montamos a banda. Cada um veio de uma realidade diferente, nós não nos conhecíamos e fomos atraídos pela idéia de fazer um som legal. Passamos por cima de qualquer preconceito que pudesse existir e nos encontramos em nossas diferenças. Quando há comprometimento, não tem como dar errado".
A banda se apresenta pela segunda vez em Salvador no Domingo, às 20:00, na casa de shows Bumerangue, no Rio Vermelho. Se o 'set-list' seguir o do apresentado no Palco Arena Faculdade Maurício de Nassau, no repertório devem estar inclusas músicas autorais, releituras de 'Bizarre Love Triangle', 'Te ver' e 'Cachimbo da paz', além de clássicos como 'Is This Love", do lendário Bob Marley.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Meu Desejo

Quando minha hora chegar, não tentem introduzir em meu corpo, uma vida artificial, usando uma máquina. Ao invés disso, dê minha vista para o homem que nunca viu um sol nascente, um rosto de bebê ou amor nos olhos de uma mulher. Dê meu coração para uma pessoa de que o próprio coração causou nada mais que, últimos dias de dor.

Dê o meu rim para aquele que depende de uma máquina para existir de semana a semana...

Pegue meu sangue, meus ossos, todos músculos e nervos do meu corpo e ache um meio de fazer uma criança aleijada andar. Explore todos os cantos do meu cérebro. Pegue minhas células, se necessário, e deixe-as reproduzir e algum dia, um garoto que fala pouco estará apto para gritar enquanto seu time marca gol e uma garota surda ouvirá o som da chuva contra sua janela.

Queime o que restar de mim. Espalhe as cinzas para o vento, para as flores crescerem.

Se você quer mesmo enterrar alguma coisa, deixe minha falta, minha fraqueza e todos os meus preconceitos contra meu semelhante. Dê meus pecados para o diabo e minha alma para Deus.
Se você for querer lembrar de mim, faça-o com certa façanha, ou fale com alguém que precise de você.

Se você fizer tudo isso que eu pedi, eu viverei para sempre.

Texto inglês de autor desconhecido.