Faz tempo que não apareço por aqui. Aquele tal do TCC me deixou meio sem tempo pra fazer determinado tipo de coisas. Para outros determinados tipos, eu arranjo tempo. Mas não vem ao caso.
O caso é que eu, enfim, concluí aquele monstro de 50 páginas e, como era de se esperar, alguma hora tive que escrever as considerações finais. Considerações estas que a minha (des)orientadora ainda não viu e, quando vir, com certeza vai cortar tudo. Está muito informal, muito 'do meu jeito'. Afinal, as conclusões são minhas, oras.
Antes de ela desaparecer do meu TCC, coloco aqui, onde ninguém vai me orientar, avaliar e julgar quanto eu devo tirar.
Meu tema é sobre telejornalismo comunitário. Para quem não manja nada do assunto, é aquele tipo de reportagem que mostra um problema vivido por uma comunidade (e, aqui, eu não vou definir 'comunidade', porque posso cometer a indelicadeza de dizer 'procure no google') e faz o possível para que os órgãos (in)compententes dêem um prazo para a resoluão dele. No prazo estimado, o jornalista volta a entrar em contato com a comunidade para saber se o problema foi resolvido... enfim... é quando o jornalismo toma as dores e intermedia entre reclamões e reclamados.
Aí vai a conclusão que eu tirei:
Não é a toa que José Afonso Pena classificou a televisão como o "quarto poder." O veículo de massa tem capacidade de ditar o que deve ser feito depois de certo ponto. Algumas pessoas movem mundos para se justificar pós-denúncia televisiva. Crises internas se criam depois de escancarada a realidade no telejornal.
Mas a imprensa não é a grande vilã da história. Pelo contrário. O jornalista, aqui, tem que ser visto como Robin Hood, o herói que roubava dos ricos e dava aos pobres. A denúncia que, muitas vezes, incomoda a gente grande na política e mundo coorporativo, é a mesma que vai trazer paz e sossego ao seu Zé, à dona Maria e a tantos habitantes de uma comunidade.
Gritos de ordem como “Queremos água!”, “Queremos teto!” e “Queremos justiça!” abrem as portas do jornalismo comunitário, que não pode ser feito com medo de quem ele possa incomodar. Ele segue à risca a intenção dita por Felipe Pena, de atender às demandas da cidadania e servir como instrumento de mobilização social.
O jornalismo é um instrumento social. Ele deve dar espaço para que a comunidade fale dos que vive, independente dos meios que utilize. Existe a necessidade de se aproximar da sociedade, seja ela rica ou pobre.
Que se deixe o espetáculo para programas policiais. O Comunitário tem função social, tem responsabilidade e ética. Deve ser praticado seguindo as normas jornalísticas. Ouvir todos os lados, apurar informações e publicar com o máximo de isenção possível faz parte deste segmento.
A dona Severina, o senhor Petrúcio e todos os outros (incluindo, aqui, o seu Zé e a dona Maria), que se enxergam naquelas pessoas mostradas na televisão, agradecem.
(Aqui também não preciso de Times New Roman, 12, justificado. É ótimo ter um blog.)
O caso é que eu, enfim, concluí aquele monstro de 50 páginas e, como era de se esperar, alguma hora tive que escrever as considerações finais. Considerações estas que a minha (des)orientadora ainda não viu e, quando vir, com certeza vai cortar tudo. Está muito informal, muito 'do meu jeito'. Afinal, as conclusões são minhas, oras.
Antes de ela desaparecer do meu TCC, coloco aqui, onde ninguém vai me orientar, avaliar e julgar quanto eu devo tirar.
Meu tema é sobre telejornalismo comunitário. Para quem não manja nada do assunto, é aquele tipo de reportagem que mostra um problema vivido por uma comunidade (e, aqui, eu não vou definir 'comunidade', porque posso cometer a indelicadeza de dizer 'procure no google') e faz o possível para que os órgãos (in)compententes dêem um prazo para a resoluão dele. No prazo estimado, o jornalista volta a entrar em contato com a comunidade para saber se o problema foi resolvido... enfim... é quando o jornalismo toma as dores e intermedia entre reclamões e reclamados.
Aí vai a conclusão que eu tirei:
Não é a toa que José Afonso Pena classificou a televisão como o "quarto poder." O veículo de massa tem capacidade de ditar o que deve ser feito depois de certo ponto. Algumas pessoas movem mundos para se justificar pós-denúncia televisiva. Crises internas se criam depois de escancarada a realidade no telejornal.
Mas a imprensa não é a grande vilã da história. Pelo contrário. O jornalista, aqui, tem que ser visto como Robin Hood, o herói que roubava dos ricos e dava aos pobres. A denúncia que, muitas vezes, incomoda a gente grande na política e mundo coorporativo, é a mesma que vai trazer paz e sossego ao seu Zé, à dona Maria e a tantos habitantes de uma comunidade.
Gritos de ordem como “Queremos água!”, “Queremos teto!” e “Queremos justiça!” abrem as portas do jornalismo comunitário, que não pode ser feito com medo de quem ele possa incomodar. Ele segue à risca a intenção dita por Felipe Pena, de atender às demandas da cidadania e servir como instrumento de mobilização social.
O jornalismo é um instrumento social. Ele deve dar espaço para que a comunidade fale dos que vive, independente dos meios que utilize. Existe a necessidade de se aproximar da sociedade, seja ela rica ou pobre.
Que se deixe o espetáculo para programas policiais. O Comunitário tem função social, tem responsabilidade e ética. Deve ser praticado seguindo as normas jornalísticas. Ouvir todos os lados, apurar informações e publicar com o máximo de isenção possível faz parte deste segmento.
A dona Severina, o senhor Petrúcio e todos os outros (incluindo, aqui, o seu Zé e a dona Maria), que se enxergam naquelas pessoas mostradas na televisão, agradecem.
(Aqui também não preciso de Times New Roman, 12, justificado. É ótimo ter um blog.)