domingo, 29 de junho de 2008

At work! (1)

Aí vai uma das matérias que eu ajudei a fazer pro jornal Alagoas Na Hora.

Nessa, eu fui pra rua fazer e escrevi os offs também. A Rachel Amorim é quem narrou.

Antes disso, aí vão os significados dos termos usados abaixo:

CABEÇA - Texto que o apresentador do telejornal fala para o telespectador

RodaVt - Indica o tempo que a matéria tem

Deixa: É a última frase falada na matéria. Assim como o Roda Vt, a Deixa serve para orientar ao apresentador e às outras pessoas envolvidas na hora em que o telejornal está no ar, para saber quanto tempo tem a matéria e como ela vai terminar.

Off: É o texto da locução. O número indica apenas a ordem em que ele vai aparecer.

Povo Fala: É quando vamos às ruas ouvir a opinião das pessoas.

Sonora: É o pedaço da fala do entrevistado que aparece no vt.

((CABEÇA))

O DIA DOS NAMORADOS ESTÁ CHEGANDO E TEM GENTE QUE AINDA NEM PENSOU NO PRESENTE// O ALAGOAS NA HORA DÁ UMA AJUDA// LISTAMOS ALGUMAS DAS OPÇÕES MAIS PROCURADAS QUANDO O ASSUNTO É AGRADAR À PESSOA AMADA//

#RODA VT: 1' 50''

DEIXA: "... COMPLICAÇÕES QUANDO CHEGAR EM CASA"

OFF 1: NAS VITRINES/ MUITA CRIATIVIDADE// URSINHOS/ PORTA RETRATOS/ ALMOFADAS PERSONALIZADAS...// TUDO NO CLIMA DO DIA DOS NAMORADOS// E MESMO COM TANTA OPÇÃO/ TEM GENTE QUE AINDA NÃO SE DECIDIU//

POVO FALA

OFF 2: OS VENDEDORES DÃO AS DICAS//

SONORA: SHAYANE MOURA - VENDEDORA

SONORA: JOSÉ CLÁUDIO - VENDEDOR

OFF3: NA HORA DAS COMPRAS/ O PROCON ADVERTE: A PESQUISA DE PREÇO/ AINDA É A MELHOR AMIGA DO SEU BOLSO//

SONORA: RODRIGO CUNHA - SUPERINTENDENTE PROCON-AL

OFF4: O PROCON FEZ AINDA ESTA CARTILHA/ QUE QUALQUER PESSOA PODE PEGAR NA SEDE DO ÓRGÃO/ NO CENTRO DA CIDADE// ELA TRAZ DICAS PARA O CONSUMIDOR FICAR ATENTO NA HORA DE EXIGIR OS SEUS DIREITOS//

SONORA: RODRIGO CUNHA - SUPERINTENDENTE DO PROCON

segunda-feira, 16 de junho de 2008

A segunda - feira chegou e hoje o TP não me deu balão. Pra falar a verdade, nem é tão dífícil.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Estamos com problemas técnicos

Sábado passado – provavelmente por uma pane no sistema – aconteceu uma série de erros no Jornal Hoje que, na ocasião, estava sendo apresentado por Zileide Silva. Isso levou o rosto da jornalista a estampar a cara dos sites de compartilhamento de vídeos, com pessoas a ridicularizando, outras defendendo, umas apoiando e algumas apenas rindo. O vídeo ganhou notoriedade e também foi parar nos programas de humor.

Todo esse reboliço deu pauta a uma discussão em sala de aula sobre os erros cometidos por UMA pessoa ou UMA falha técnica que acabam acarretando numa série de outros erros humanos ou técnicos. Um efeito dominó, que vai derrubando um a um até chegar à peça principal: O apresentador. Este sim, pois está representando a imagem de toda uma equipe ao telespectador. Ao mesmo tempo, está vulnerável aos erros dessa equipe e dos instrumentos operados por ela.
Eu estagio em uma emissora de televisão e essa semana resolveram mudar o sistema com o qual elaboramos o telejornal. É um sistema muito mais inteligente e rápido, mas um pouco complicado para marinheiros de primeira viagem e, diga-se de passagem, éramos todos marinheiros experimentando pela primeira vez um programa de computador totalmente novo. Passamos o dia inteiro sem maiores problemas. Umas poucas dúvidas que logo eram esclarecidas e lá estava o jornal, ao meio dia, pronto para ir ao ar. E foi aí que o bicho pegou.

Começamos com um erro no áudio. Um zumbido irritando, um chiado alto. Reinicia a máquina, adianta o jornal – o tal do “break de emergência” – e tenta arrumar a solução. Três pessoas tentando consertar o áudio. Trinta segundos depois – o que já é uma eternidade quando falamos em TV – e o problema foi solucionado. E vamos ao jornal. Começa o jornal sem a escalada – as principais manchetes – como é o de costume. Tivemos que improvisar e passar as manchetes do tele prompter. O tele prompter, ou TP, é um recurso usado que mostra ao apresentador o texto que ele tem que falar. Ele lê o TP e não precisa ficar olhando para o papel. Isso é, quando o TP não dá problema. E hoje deu.

O software do TP também é novo. A mudança foi devido à mudança do sistema. Mudou o sistema, mudou o TP. Como tudo o que é novo e não é exaustivamente testado, estava mais suscetível a falhas e, como diz a Lei de Murphy: “se alguma coisa puder dar errado, ela vai dar errado”. O TP falhou.

Instalou-se um clima explosivo naquela sala apertada e fria. Cinco pessoas gritavam para a apresentadora ler o papel, outras duas gritavam com o técnico pra que ele pudesse consertar o TP e uma gritava comigo, pra eu reiniciar a máquina o quanto antes. Máquina reiniciada e vamos ao texto novamente.

Sem dúvida, a melhor hora do dia de hoje foi a subida dos créditos. Alívio para todos.
NOTA: Descobri depois, numa pesquisa mias aprofundada pelo caso da Zileide, que ela se atrapalhou com a lente de contato, que saiu do lugar. Por isso é que é melhor apresentar de óculos!

domingo, 8 de junho de 2008

O quinto dos infernos

Andei meio sumido, é verdade. E talvez não esteja tão de volta como gostaria. É, estou no "quinto dos infernos". O quinto período da faculdade.
O quinto aonde eu tenho que arrumar tempo de ser um bom repórter de televisão, ser criativo para criar layouts de trocentos jornaizinhos, ter dicção para ene gravações do rádio, munheca para escrever dezenas - quase centenas - de linhas pro impresso e pensar na tríade "respiração-pausa-ênfase" nos trabalho de aperfeiçoamento vocal. Como se não bastasse, ainda tenho que conciliar tudo isso com duas atividades diárias que me consomem (estágio e trabalho) e a faculdade - a dona do "quinto" - de noite. Isso quando eu não tenho que ir levar uma certa prima numa certa casa-da-peste depois da faculdade (que é depois do trabalho e que, por sua vez, é depois do estágio) a dezenas de quilômetros daqui.
Isso tudo cansa. Muito. Muito um bocado. Muito um monte mesmo. E, quer saber? Não tem nada melhor que isso!
Té depois!