sábado, 12 de dezembro de 2009

Eles4

O que os cantores principais da banda Nós4, Hebert Viana e Nando Reis têm em comum? Eles poderiam ser mudos.

Durante o show que o quarteto pernambucano (que, na verdade, é um sexteto) fez em Maceió no fim de semana, a voz embargada do cantor e a anasalada da cantora não conseguiram segurar, animar ou empolgar as menos de 200 pessoas que estavam no local. Olhando pela platéia, se via um tímido balançado de corpo, daqueles que se faz para não perder o dinheiro do ingresso.

Ricardo Chacon, o cantor principal, subiu ao palco usando óculos escuros, o que seria totalmente normal e aceitável num show sob sol, o que não acontecia. O que se via era uma antipatia e um comportamento meio desviado, atordoado.

Falando em estilo, convenhamos, não se pode negar que isso é algo que a Nós4 tem. A formação de palco é legal, bonitinha, e o set list com releituras bem feitas mostram o motivo do sucesso do grupo, mas para por aí.

No show, mal dava para entender o que se ouvia. Não sei se o volume do baixo estava alto (contraditório, não é?), se os microfones dos cantores estavam baixo ou se o piano é quem era o culpado do barulho. Só sei que tinha alguma coisa desregulada, o que não aconteceu, aliás, no ótimo show da banda $ifrão, que antecedeu o dos pernambucanos.

O quarteto-formado-por-seis, na verdade, é mal acabado. Com umas aulas de canto (ou outras vozes), uma pitada de simpatia e um som mais audível, eles chegam lá. Seja lá onde for.

Em tempo: que me desculpem os fãs dos outros cantores citados acima. Nada contra eles (muito menos contra a Nós4), são apenas referências. A diferença, no entanto, é que Viana e Reis compensam a voz desafinada com ótimas composições.

Um comentário:

Patricia disse...

hahaha o baixo estava muito alto...