Arrogante, preconceituoso e desrespeitoso. Assim foi (ou é) Boris Casoy ao insultar no ar dois garis, que deram um depoimento desejando feliz ano novo numa das passagens de bloco de seu programa.
“Que merda! Dois lixeiros desejando felicidades do alto das suas vassouras. (Risos) Dois lixeiros. O mais baixo da escala de trabalho”, disse o conceituado e reconhecido jornalista, antes de ser interrompido por alguém da sua equipe, alertando que o áudio estava no ar.
O vídeo, exibido mais de 480 mil vezes, em dois dias no site YouTube, causou revolta de internautas e, porque não, de sua audiência. Em ‘respeito’ a ela, Boris colocou a cara na tv, no dia seguinte, para pedir desculpas pela gafe cometida.
“Ontem, durante o intervalo do Jornal da Band, num vazamento de áudio, eu disse uma frase infeliz que ofendeu os garis. Por isso, quero pedir profundas desculpas aos garis, e aos telespectadores do Jornal da Band”, leu mecanicamente o apresentador, sem um pingo de sinceridade na voz.
Isso acontece porque certos jornalistas – como é o caso do Casoy - julgam outras profissões menos importantes que a deles. O papel da imprensa é essencial no cotidiano das pessoas, claro, mas é tão importante e digna quanto a do gari, ou do motorista do ônibus, ou qualquer outra profissão que resulte no bem comum.
Um comentário como este não se diz nem numa mesa de bar. Quanto mais em um posto de trabalho, quando se corre o risco de haver um vazamento de áudio. É justamente nessas horas que a gente consegue enxergar a essência do ser ‘humano’ que está ali, do outro lado, falando bonito, criticando a Deus e o mundo. Inclusive ao que não deve.
Eu gostaria muito de ver o Boris pagando por esse comentário ridículo feito. Gostaria que ele pagasse com serviços comunitários, no alto de alguma vassoura, em pelna cidade, limpando as sujeiras feitas por gente mal educada como ele.
Um comentário:
Nossa, que vergonha alheia que eu senti agora.
Postar um comentário