sexta-feira, 12 de março de 2010


É muito bom ser surpreendido. Ainda mais quando você não acredita que alguém possa ser melhor do que já era. Era nisso que eu pensava antes de colocar pra tocar o novo CD da Fernanda Guimarães, Verbo Livre.

Saí de casa só para comprar o disco, achando eu que a faixa que dá nome ao trabalho seria a melhor de todas. Que tolo eu fui! O CD envolve, aquece e agrada do começo ao fim. O som do metal que abre a primeira música já me chamou a atenção. “Epa! Isso é bom...”. Mas antes da metade da faixa, minha opinião mudou. “Ei... que ótimo isso!”. E assim o disco prosseguiu no som, numa mistura de tambores, pandeiros e um dedilhado gostoso.

Finalmente, chegou a Verbo Livre, uma das canções da cantora que eu já conhecia. Mas, espera aí. Não é essa daí. Esses metais, essa percussão... Está certo mesmo? Opa! É! Que surpresa boa. A música que já era ótima ganhou uma roupagem nova. Uma pegada meio latina (Arriba!). A guitarra, as batidas, os metais. Que mistura bem feita. Fernanda Guimarães deixou a música mais dançante e marcante.

A música seguinte começa só com um batido e a potente voz da Fernanda, que se junta ao som gostoso da escaleta em seguida. Catarina Guerreira me ganhou pela letra, pela sonoridade, melodia e harmonia.

A partir daí eu já estava, lógico, esperando uma boa surpresa a cada faixa. Farol da Noite veio em seguida, também com novo arranjo, mas com as inconfundíveis cordas da introdução.

Kalú, no entanto, foi a música que mais me surpreendeu. Arrepiei durante os 55 segundos dela.

E eu poderia tecer comentários e comentários sobre cada uma das 13 faixas, mas, lógico, a essas alturas você já nem quer me ler, porque não se agüenta de vontade de ouvir Verbo Livre também. Com razão. Um trabalho marcante. Uma ótima surpresa.

Um comentário:

René Lessa disse...

Olá Athur. Onde posso comprar o CD da Fernanda. Sempre ouvir falar dela, mas ainda não tive a oportunidade de conhcer o seu trabalho. Abraços.