sábado, 29 de março de 2008

Tia Roussef

Dilma Roussef é uma figura curiosa.


Ando assistindo algumas coletivas de imprensa dela. Desde que estourou o - mais outro - escândalo do governo Lula em cima dos cartões corporativos. Eu consigo prestar atenção no que a Dilma fala.


É uma ministra que explica as coisas como uma professora de primário dando uma bronca na classe, olhando nos olhos de seus alunos-jornalistas, que a fitam também. Cada pergunta parece uma ameaça, um insulto. E lá vem mais bronca da Tia Roussef.


Se eu a fosse entrevistar, eu já ia com "quatro pedras na mão". Quando ela mandasse a primeira pancada, eu mandava-lhe o meu sopapo também. Hehehe (não. eu não iria fazer isso.)


Mas imagino o motivo desse jeito bruto de ela falar. Devem ser resquícios da época que integrava a Política Operária ou a COLINA. Da época que ela roubava banco*. Aliás, é amedrontador uma pessoa que já roubou um banco ocupar o cargo de Chefe da Casa Civil.

* Dilminha participou de uma ação que roubou o cofre do ex-governador paulista Adhemar de Barros onde foram subtraídos US$ 2,6 milhões de dólares americanos. Por essa ação, Dilma foi condenada e esteve presa entre 1970 e 1973 nos órgãos públicos de repressão política, quando afirma ter sido torturada.(Wikipédia quem me disse!)

quinta-feira, 27 de março de 2008

Adeus, modéstia!

Não tem modéstia no mundo que resista a um elogio inesperado. E eu hoje fiquei muito feliz com isso.
Estava eu, lindo e loiro - nem tão lindo e nem tão loiro - andando no pátio da faculdade, indo em direção a algum lugar que eu já não lembro. Escuto o meu nome.
- Arthur!
Opa!? Eu!? Olhei pra direção de onde vinha o som. Era a minha coordenadora (e eu nem sabia que ela sabia o meu nome).
- Oi, Cristina.
- Oi. Porque você não se candidata ao Concurso de Focas* da Tv Pajuçara?
Eu devo ter feito uma cara muito de "o que é que essa louca tá dizendo?", porque ela explicou assim:
- É. Eu acho que você leva o maior jeito pra isso. Inclusive a Kelma - que, diga-se de passagem, é outra que eu não desconfiava nem de longe que me conhecia. É chefe de jornalismo, eu acho, lá da faculdade - te elogiou muito. Falou que te achou interessado, competente e que é bem desenrolado com reportagem. Acredite, isso está em falta no mercado. Gente querendo ser repórter, mas que não tem talento. E você tem.
Eu não lembro se comentei alguma coisa. Sei que agradeci. Umas cinco vezes. Uns cinco "obrigado".
É bom, é gostoso, massageia o ego ouvir um elogio inesperado, de uma pessoa mais inesperada ainda. Enfim, sei que fiquei feliz. Bem feliz.

*"Concurso de Focas" é um concurso pra estágio que uma emissora de tv aqui de Maceió faz todos os anos pra escolher estagiários. "Foca" é o nome que se dá aos recém-formados em jornalismo. Se alguém souber o motivo, me avisa.

domingo, 23 de março de 2008

Odeio firulas vocais!

Pega uma música do Ed Mota. Dá play. Vou transcrever uma dele que eu tenho aqui, exatamente como ele canta.
Tchubaru Pan
Tchubaru Pan
Tchubaru
Tuniiin
Tuiniiin
Tchubaru
Eu fico pensando em nós dois, cada uma na sua
Perdidos naAaAa cidaAaAaAaAde nua
(...)

Você e eu somos uuuum
OoOoOoUUuNOoOunNnN
Caso sério...
(...)
RoOoOooOOOmatnticosdecubalibrÊêÊê...
(e por aí vai)
"E por aí vai" porque eu nunca consegui passar desse ponto. É o auge, o meu limite. É o máximo que eu consigo escutar do Ed Mota.
Pra afundar o pé na jaca de verdade, surgem seguidores da escola Edimotiana! Oh, God!
Tem uma tal de Ana Cañas. Ela apareceu no Altas Horas um dia desses. Até bonita, voz bacana, letra até legal. Mas a música dela ("Devolve moço") é bem mais difícil de transcrever do que a do Ed Mota. É - mais ou menos - assim:
Suapaptedelaumlé é
Suapapééélunlôcundélulõun
Undô lunlé lurô leré ei
Sodunlelunrô lunderundê
Lundê Lundê
Lunderundô ô ô
Lundé é hum lundé é hum
Lundé é hum Lundé é hum
Hum Hum Hum Hum
(aqui começa a letra)
"Aqui começa a letra" que ninguém escuta, né!? Porque depois de toda essa onomatopéia vocal, você já não tem mais paciência de ouvir a música. Sua audição tá mais cansada do que alguém que correu subindo uma ladeira durante uma hora e meia sem parar pra uma água.
Abaixo às firulas vocais!



NOTA: NADA CONTRA O ED MOTA E À ANA CAÑAS, MAS OS PREFIRO EM SILÊNCIO.

sexta-feira, 21 de março de 2008

E eu aqui pensando na vida de novo.
Pessoas vêm, pessoas vão.
Algumas morrem, algumas dizem que vão "alí" e não volta. Algumas simplesmente você coloca pra fora da sua rotina, do seu dia-a-dia.
Mas não acredito em solidão total. Sempre tem alguém ao seu alcançes. Alguém pra te ouvir, pra conversar. Alguém simplesmente pra estar do lado. Mesmo calado, mesmo "longe", mas sentindo o calor, a pele, a respiração.
Não acredito que não haja alguém insubtituível.
De certas pessoas é difícil se separar, é doloroso. Mas passa. Um dia passa.
Imporante dizer que acredito sim em "inesquecível". Acredito em "lembrança eterna".

terça-feira, 18 de março de 2008

Ai, Rebeca...

Há uns dois meses eu estou de paquera com ela.
Eu olho pra ela, ela pra mim. Em alguma vez, devo até ter chegado a dar uma piscadinha.
Hoje eu fui ver. Ela tava lá, paradinha, me fitando com aquele olhão preto.

- Quanto é? - perguntei pro vendedor
- 1.800. A vista tem 5% de desconto ou divide em 1+2.

Cheguei a ficar nervoso. Acho até que suei um pouco na superfície do nariz. Era a primeira vez que a encontrava pessoalmente. A Canon EOS Digital Rebel XTi, ou simplesmente REBECA, como diz um grande amigo.

Ai, ai, Rebeca...


PS.: Não comprei a cam ainda. Tô naquela paquerada e na pesquisa de preço.

domingo, 16 de março de 2008

Escuta
(Millane Hora)

O que é que eu vou fazer se toda vez que eu te vejo, eu fico assim?
O que é que eu vou fazer pra que você preste atenção em mim?
Eu tô correndo risco de me apaixonar
Mas o meu coração não pára de sonhar
Com os beijos que eu ainda não te dei
Nos sonhos que ainda nem sonhei

O que é que eu vou dizer se algum dia por acaso você perguntar
O que é que eu tô pensando e não tiver coragem de me confessar?
Eu tô correndo risco de deixar passar
Você me dá sinais que eu não sei desvendar
Será que é somente a minha ilusão?
Um truque da imaginação?

Eu gosto tanto de você
Que eu tenho a impressão
Que eu já cansei de te dizer
Mas você não presta atenção
Eu tô tentando encontrar
O tal momento de falar
Que já não da pra segura essa paixão

Escuta no brilho do olhar
palavras que eu digo sem dizer
Escuta que você vai ouvir
Eu confessar sem perceber
Que eu gosto tanto de você
Que eu tenho a impressão
Que eu já cansei de te dizer
Mas você não presta atenção
Eu tô tentando encontrar
O tal momento de falar
Que já não da pra segura essa paixão.


Preciso dizer mais alguma coisa?

sábado, 15 de março de 2008

1º Encontro de Flickeiros!

Tem coisas que a gente faz sem pensar. Hoje fiz uma dessas.

Há uns dois dias um flickeiro me mandou um e-mail dizendo (mais ou menos) assim:
"E aí, beleza? O que você acha de juntar a galera e sair pra fotografar? Tenho uns amigos que estão afim. Vamos?"

Vamos, à la Jacks, o estripador: POR PARTES!

Esse cara do e-mail se chama Aloísio. Aloísio Leahy. Primo de um amigo meu. Eu já tinha ouvido, por alto, esse amigo falar sobre o Aloísio. Foi algo como "É um cara bem inteligente.". Bom, eu já sabia que o cara era inteligente. Por algumas fotos, vi que ele fotografa bem e lembro de, um dia, ouvir no rádio que ele havia passado em Direito, na universidade federal. Então, somando, um primo de um amigo meu, que é um cara inteligente e que fotografa bem e faz Direito. Pronto. Isso era tudo o que eu sabia. E mais nada.

E aí eu respondi com um: "TÔ TOPANDO! Não conheço nenhum fotógrafo aqui. Marca com a galera que eu me infiltro!".

No que ele respondeu: " Tudo certo! Amanhã, dia 15, por volta das 14 horas! Nós dois e um amigo. Não sei pra onde, mas isso a gente resolve rápido".

Agora vamos recapitular (como se escreve recapitular?): Eu ia sair com duas pessoas que eu não conhecia. O Aloísio - aquele primo do meu amigo, inteligente que fotografa bem e faz Direito - e o amigo do Aloísio, que até então, eu não sabia quem era.

Trocamos telefones. Hoje - que já é ontem - de manhã ele manda mensagem: "Eu e esse meu amigo estávamos pensando em ir pra Ipióca".

Pode ser cansativo, mas, recapitulemos (a cada parágrafo essa palavrinha vai ficando mais difícil): Eu ia com o Aloíso (primo do amigo, inteligente bababá) e o amigo dele (icógnito!), pra um lugar um pouco longe.

Aceitei!

Nos adicionamos no messenger. Ele falou "você vem aqui pra casa e o Cadu - oh, finalmente eu descobri o nome do amigo - pega a gente aqui". Morri de vergonha (as vezes eu sou envergonhado), mas topei. Não sem relutância.

Rebobinando: Eu não conhecia o Aloísio, não conhecia o Cadu, mas eu ia pra casa do Aloísio e ia pra Ipióca no carro do Cadu.

Cheguei à casa do Aloísio. Prédio bonito, hall espaçoso. Pertiiinho aqui de casa. Esperei dois minutinhos na salinha e lá vem ele. Meio cheio de coisas nas mãos. Enfim, conheci o Aloísio. Já o tinha visto no shopping há uma semana. O reconheci por causa de uma foto. Enfim, o Aloísio estava alí. Sujeito magrinho, alto - acho que um pouco mais alto que eu. Rosto meio triangular e cabelo um pouco bagunçado. Ah, e fala mais que a preta do leite!
Enquanto esperávamos o tal Cadu conversamos um pouco. Ele tinha acabado de comprar a máquina. Uma D-ALGUMACOISA da Nikon. Me desculpem, esqueci o número da máquina. Não importa: era uma Nikon.

Ficamos no tal hall espaçoso, esperando o tal Cadu. Até brinquei um pouco com a câmera do Aloísio. Ele falou um pouco sobre o Cadu: Se formou em design gráfico pela federal do Recife. Ponto final.

Chega o Cadu. Enfim, conheci o Cadu. Entrei no carro meio sem jeito, com um pouco de vergonha. "Oi, Cadu, tudo bem? Prazer...".

Sujeito simpático esse Cadu. Um cara de voz calma, ar sereno. Uma barba meio que por fazer e um anel no dedão. Isso é do que eu lembro agora. Ah, e dirige devagar. Não devagar-quase-parando. Um devagar normal, calmo, assim como a fala dele: tranquila.

Voltando a fita (já estão acabando os sinônimos): Alóisio: Primo do amigo, inteligente, fotografa bem; Cadu: Designer gráfico, fala calmo, dirige tranquilo e fotografa bem também (eu já tinha ele adicionado no Flickr). Segundo ele, "só fotografa o que dá pra comer".

Daí pra frente, eu fui tirando as minhas conclusões:

Aloísio é tudo aquilo de antes, fala bem, sabe se expressar nas palavras. Almoça aos domingos com a família e gosta de fotografar pessoas. É bem interessado em fotografia e está na fase de "nos conhecendo" com a máquina fotográfica nova. É apegado a uma antiga lente fotográfica, do tempo da Segunda Guerra mundial, se bem me lembro. Assim como eu, acha incrível como uma lente antiga se dá bem com uma máquina de última geração. Essa interação entre o "velho" e o novo (velho entre áspas mesmo, porque acredito que o velho e o antigo são coisas bem distintas). Estava querendo aproveitar mais do rebatedor, mas quando nos lembramos dele, o sol já estava baixo. Ficou para a próxima.

Cadu - ou Carlos Eduardo Primola - também é tudo aquilo de antes, tem cidadania italiana, perdeu os avós, tem uma casa num terreno de tamanho considerável em Ipióca, é um tanto fotogênico, tem um irmão onze meses mais velho (O irmão é de 10 de janeiro e ele é de 12 de dezembro do mesmo ano) e, segundo ele, é um dos fotógrafos mais caros daqui. Um dos melhores também, na minha modesta opinião. Gosto das fotos dele. Tem uma luz bem produzida. São fotos bem compostas. Ah, e ele entende bem de pós-produção. Coisa que eu aqui não sei se sei fazer direito.

Resumão da tarde: Paramos num lugar, tiramos fotos. Andamos mais, tiramos mais fotos. Foi uma tarde bem legal. Bem fotográfica. Registramos canoas, gatinhos na rua, sombras, cemitério-com-vista-pro-mar ("Isso sim é que é decansar em paz", segundo o Aloísio) e do... do.... esqueci o nome do menininho. Era "sobrenomeINHO". Pachequinho, Monteirinho, Gonzaguinha, sei lá. SobrenomeINHO. Bonitinho o pirralho, que, descobrimos depois, é primo distante do Cadu.

E que venham mais tardes produtivas e gostosas assim! Até o próximo encontro de flickeiros de Maceió ^^!

terça-feira, 11 de março de 2008

Vai um cafezinho?

(quase) Vício



Primeiros sintomas de um viciado em cafeína:
1. Começa a gostar de um tipo de café que não gostava antes ("Mas tá bom esse expresso hoje, viu!?)
2. Sente uma vontade desgraçada de tomar água depois do copinho de café.


Ou seja, tô me viciando nessa porra!

segunda-feira, 10 de março de 2008

A chuva muda tudo.
O trânsito fica lento, engarrafado. Sobe aquele ar de precaução, de cuidado. Tudo mais devagar, as lanternas dos carros acesas. O freio faz espirrar água.
A paisagem também muda. Fica cinza. Toda cinza. O horizonte inexiste. Parece que estenderam um pano entre o céu e o solo e não se deixa ver um palmo à frente do nariz.
E o humor, esse nem se fala. Bate aquela preguiça, o olho vai fechando, as palavras saem com uma certa dificuldade - quando saem, dá aquele ardor na vista e (bocejo) fica tudo embaralhado. Só pra se ter uma idéia de como estou hoje, confundi "luminosidade" com "lazanha" e vice-versa. Precisei de uma "pausa para o café" pra entender quem tinha comentado o quê no post anterior (bocejo). Completamente lesado.
Até a musiquinha irritante da central telefônica me parece uma canção de ninar. (bocejo longo)
Me vem na cabeça agora um chocolate quente. Acompanhado, de preferência.

Até o texto pra pôr no blog sai devagar, quase parando. Parece que já estou escrevendo a horas e só digitei essas linhas. Bem como não tenho mais paciência pra digitar outras linhas. Perdão, caro leitor, se eu tiver escrito alguma bobagem. Leve em consideração toda essa minha sonolência.

sábado, 8 de março de 2008

Direto do G1
"Homem mais bonito do Brasil será eleito em Poços de Caldas hoje
Final reúne 25 rapazes em desfiles com smoking, sunga e roupa esportiva.Candidatos já participaram de atividades como bocha, corrida e peteca"
COMO ASSIM ME DEIXARAM DE FORA?!
BONITO SEGUNDO QUEM?
QUE PADRÃO DE BELEZA É ESSE?
SÓ PORQUE ELE JOGOU BOCHA E PETECA ELE É BONITO?
Faça-me o favor...

sábado, 1 de março de 2008

Analisem comigo:

"Coelhinho da páscoa
O que trazes pra mim?
Um ovo, dois ovos, três ovos assim."

Han... assim como? Assim grande? Assim pequeno? Assim de chocolate preto? Assim de chocolate meio amargo? Assim embalado? Assim comido? Assim assado... como?

Cada coisa, viu!?