sábado, 15 de março de 2008

1º Encontro de Flickeiros!

Tem coisas que a gente faz sem pensar. Hoje fiz uma dessas.

Há uns dois dias um flickeiro me mandou um e-mail dizendo (mais ou menos) assim:
"E aí, beleza? O que você acha de juntar a galera e sair pra fotografar? Tenho uns amigos que estão afim. Vamos?"

Vamos, à la Jacks, o estripador: POR PARTES!

Esse cara do e-mail se chama Aloísio. Aloísio Leahy. Primo de um amigo meu. Eu já tinha ouvido, por alto, esse amigo falar sobre o Aloísio. Foi algo como "É um cara bem inteligente.". Bom, eu já sabia que o cara era inteligente. Por algumas fotos, vi que ele fotografa bem e lembro de, um dia, ouvir no rádio que ele havia passado em Direito, na universidade federal. Então, somando, um primo de um amigo meu, que é um cara inteligente e que fotografa bem e faz Direito. Pronto. Isso era tudo o que eu sabia. E mais nada.

E aí eu respondi com um: "TÔ TOPANDO! Não conheço nenhum fotógrafo aqui. Marca com a galera que eu me infiltro!".

No que ele respondeu: " Tudo certo! Amanhã, dia 15, por volta das 14 horas! Nós dois e um amigo. Não sei pra onde, mas isso a gente resolve rápido".

Agora vamos recapitular (como se escreve recapitular?): Eu ia sair com duas pessoas que eu não conhecia. O Aloísio - aquele primo do meu amigo, inteligente que fotografa bem e faz Direito - e o amigo do Aloísio, que até então, eu não sabia quem era.

Trocamos telefones. Hoje - que já é ontem - de manhã ele manda mensagem: "Eu e esse meu amigo estávamos pensando em ir pra Ipióca".

Pode ser cansativo, mas, recapitulemos (a cada parágrafo essa palavrinha vai ficando mais difícil): Eu ia com o Aloíso (primo do amigo, inteligente bababá) e o amigo dele (icógnito!), pra um lugar um pouco longe.

Aceitei!

Nos adicionamos no messenger. Ele falou "você vem aqui pra casa e o Cadu - oh, finalmente eu descobri o nome do amigo - pega a gente aqui". Morri de vergonha (as vezes eu sou envergonhado), mas topei. Não sem relutância.

Rebobinando: Eu não conhecia o Aloísio, não conhecia o Cadu, mas eu ia pra casa do Aloísio e ia pra Ipióca no carro do Cadu.

Cheguei à casa do Aloísio. Prédio bonito, hall espaçoso. Pertiiinho aqui de casa. Esperei dois minutinhos na salinha e lá vem ele. Meio cheio de coisas nas mãos. Enfim, conheci o Aloísio. Já o tinha visto no shopping há uma semana. O reconheci por causa de uma foto. Enfim, o Aloísio estava alí. Sujeito magrinho, alto - acho que um pouco mais alto que eu. Rosto meio triangular e cabelo um pouco bagunçado. Ah, e fala mais que a preta do leite!
Enquanto esperávamos o tal Cadu conversamos um pouco. Ele tinha acabado de comprar a máquina. Uma D-ALGUMACOISA da Nikon. Me desculpem, esqueci o número da máquina. Não importa: era uma Nikon.

Ficamos no tal hall espaçoso, esperando o tal Cadu. Até brinquei um pouco com a câmera do Aloísio. Ele falou um pouco sobre o Cadu: Se formou em design gráfico pela federal do Recife. Ponto final.

Chega o Cadu. Enfim, conheci o Cadu. Entrei no carro meio sem jeito, com um pouco de vergonha. "Oi, Cadu, tudo bem? Prazer...".

Sujeito simpático esse Cadu. Um cara de voz calma, ar sereno. Uma barba meio que por fazer e um anel no dedão. Isso é do que eu lembro agora. Ah, e dirige devagar. Não devagar-quase-parando. Um devagar normal, calmo, assim como a fala dele: tranquila.

Voltando a fita (já estão acabando os sinônimos): Alóisio: Primo do amigo, inteligente, fotografa bem; Cadu: Designer gráfico, fala calmo, dirige tranquilo e fotografa bem também (eu já tinha ele adicionado no Flickr). Segundo ele, "só fotografa o que dá pra comer".

Daí pra frente, eu fui tirando as minhas conclusões:

Aloísio é tudo aquilo de antes, fala bem, sabe se expressar nas palavras. Almoça aos domingos com a família e gosta de fotografar pessoas. É bem interessado em fotografia e está na fase de "nos conhecendo" com a máquina fotográfica nova. É apegado a uma antiga lente fotográfica, do tempo da Segunda Guerra mundial, se bem me lembro. Assim como eu, acha incrível como uma lente antiga se dá bem com uma máquina de última geração. Essa interação entre o "velho" e o novo (velho entre áspas mesmo, porque acredito que o velho e o antigo são coisas bem distintas). Estava querendo aproveitar mais do rebatedor, mas quando nos lembramos dele, o sol já estava baixo. Ficou para a próxima.

Cadu - ou Carlos Eduardo Primola - também é tudo aquilo de antes, tem cidadania italiana, perdeu os avós, tem uma casa num terreno de tamanho considerável em Ipióca, é um tanto fotogênico, tem um irmão onze meses mais velho (O irmão é de 10 de janeiro e ele é de 12 de dezembro do mesmo ano) e, segundo ele, é um dos fotógrafos mais caros daqui. Um dos melhores também, na minha modesta opinião. Gosto das fotos dele. Tem uma luz bem produzida. São fotos bem compostas. Ah, e ele entende bem de pós-produção. Coisa que eu aqui não sei se sei fazer direito.

Resumão da tarde: Paramos num lugar, tiramos fotos. Andamos mais, tiramos mais fotos. Foi uma tarde bem legal. Bem fotográfica. Registramos canoas, gatinhos na rua, sombras, cemitério-com-vista-pro-mar ("Isso sim é que é decansar em paz", segundo o Aloísio) e do... do.... esqueci o nome do menininho. Era "sobrenomeINHO". Pachequinho, Monteirinho, Gonzaguinha, sei lá. SobrenomeINHO. Bonitinho o pirralho, que, descobrimos depois, é primo distante do Cadu.

E que venham mais tardes produtivas e gostosas assim! Até o próximo encontro de flickeiros de Maceió ^^!

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