domingo, 28 de dezembro de 2008

At work!


Depois de décadas sem nada novo por aqui, vim colocar um vídeo.

Num momento de pura necessidade, me colocaram pra narrar esse vtzinho. Aí eu narrei. Se narrei, tá no blog!

[CABEÇA]

CRIME EM ARAPIRACA! UM POLICIAL MILITAR É ACUSADO DE MATAR PELAS COSTAS O COMERCIANTE ANTÔNIO NASCIMENTO DA SILVA/ DE QUARENTA ANOS// O ASSASSINATO ACONTECEU NA NOITE DE ONTEM// SEGUNDO TESTEMUNHAS/ O MOTIVO DO CRIME FOI BANAL///

#RodaVT: 1'48''

OFF 1 - O CRIME ACONTECEU NESTE BAR// ANTONIO NASCIMENTO DA SILVA/ DE QUARENTA ANOS/ SE PREPARAVA PARA FECHAR O LOCAL QUANDO RECEBEUI OS DISPAROS// OS TIROS ATINGIRAM A CABEÇA E O CORPO DO COMERCIANTE// A IRMÃ DA VÍTIMA/ DIZ QUE O CRIME FOI MOTIVADO PORQUE ANTÔNIO PEDIU AO MILITAR QUE SAÍSSE DO BAR PARA FECHAR O ESTABELECIMENTO//

SONORA - SILVANA SILVA - irmã da vítima

OFF 2 - O PRINCIPAL ACUSADO É O MILITAR IDENTIFICADO APENAS COMO WENDEL// O SOLDADO É LOTADO NO TERCEIRO BATALHÃO DE ARAPIRACA/ QUE SE NEGOU A INFORMAR O SOBRENOME DELE// SEGUNDO A FAMÍLIA/ TESTEMUNHAS PRESENCIARAM O CRIME//ANTONIO TERIA FALADO O NOME DO POLICIAL ANTES DE MORRER//

VOLTA SILVANA

OFF 3 - HOJE O SOLDADAO WENDEL ESTAVA DE SERVIÇO/ MAS NÃO APARECEU NO QUARTEL// A COORPORAÇÃO DIZ ESTAR FAZENDO DILIGÊNCIAS DESDE ONTEM PARA TENTAR LOCALIZA-LO//

SONORA - ten. WANDERSON - 3º BPM

OFF4 - A VIÚVA DA VÍTIMA ESTAVA DESCONSOLADA//

SONORA RÁPIDA - SEM GC

#Deixa: "... QUERO QUE ESSE CABRA PAGUE, FIQUE PRESO" (na viúva)

[NOTA PÉ]

SEGUNDO O COMANDODO TERCEIRO BATALHÃO/ O SOLDADO WENDEL JÁ É CONSIDERADO DESERTOR///

Bom fim de ano!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Diário de bordo

Naquele domingo, o avião decolou de Maceió perto das cinco da manhã. Quatro horas mais tarde chegaríamos – minha irmã e eu – ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para uma jornada de 12 horas de espera pelo próximo vôo. E assim esperamos à exaustão. Não víamos a hora de decolar do solo brasileiro e cruzar a fronteira. As horas, porém, passaram com um pouco mais de alegria com a presença de um antigo amigo cibernético, que nos fez companhia por várias horas de riso e conversa – mais tempo tivesse.

(Chega uma hora que tudo incomoda: Levantar dói o pé e sentar dói o joelho; Olhar pra baixo dá dor de cabeça e olhar cima dói o pescoço. Qualquer ambiente parece barulhento demais e todo mundo vira chato. Na cabeça, a imagem do quarto do hotel)

Finalmente a hora do embarque chegou e lá fomos nós, fazer o check-in. Pouco depois, estávamos sentados nas poltronas 31 A e B do vôo AM 15. E como se as doze horas de espera não fossem suficientemente cansativas, as outras nove de ‘vuelo’ somavam mais cansaço. Àquela altura, eu só pensava em chegar.

(O que as empresas têm contra a idéia de comissárias jovens em vôos internacionais? As mal humoradas aerovelhinhas parecem sempre perto de aposentar.)

Depois de nove horas a mais e 25 graus a menos, chegamos à Cidade do México. O que não significava fim de linha. Ainda faltavam 4 horas de espera num frio de cinco graus – com direito a ‘fumaçinha’ saindo da boca – e, lógico, mais duas horas de vôo. Depois de 24 horas sem descanso, duas míseras horinhas pareciam uma eternidade. A cada minuto Cancun parecia mais longe.
(Valia de tudo para tentar esquentar: Casaco, litros de chocolate ‘caliente’, tempo extra no secador de mão do banheiro e caminhadas sem rumo certo.)

Não sei se, da janelinha do avião, Cancun parecia bonita por realmente ser bonita ou pelo simples fato de ela, enfim, ter chegado. O resto do dia foi feito para dormir.
Ao acordar, na segunda-feira, pudemos ver a cidade com olhos de bom-humor. E aí deu pra notar: É lindo porque é lindo mesmo. O mar e suas sete tonalidades de azul diferentes se confundem, no horizonte, com o céu limpo.

O segundo dia foi inteiro de passeio. Xcaret é um lugar lindo, construído pra encher os olhos de qualquer um. Golfinhos, arraias, peixes-boi, flamingos, borboletas e até morcegos, além de várias espécies de orquídeas e um espetáculo cultural, que mais parece uma super produção, pontuaram o dia.

(Tudo é caro. Tudo! Uma mísera foto segurando uma arara idiota custa 15 dólares. Logo logo descobrimos que, se ficássemos convertendo tudo para moeda nacional, não compraríamos nada. O jeito foi gastar as burras mesmo.)

Chegamos cansados no hotel. De novo. Cancun cansa mais do que o dia-a-dia.

Dia livre! Podíamos fazer o que quiséssemos (Eu vou parar de falar em ‘nós’. O verbo dá fica feio) o dia inteirinho. Fazer o que, então, senão gastar? Ah... antes, lógico, um mergulho no mar azul. Que, descobri depois, era azul, gelado e cheio de pedra. Era melhor ficar só olhando mesmo.

Almocei – ô comida RUIM – e fui num lugar chamado Plaza La Isla. Sem dúvida, o shopping mais formoso, apesar de não ser o mais requintado. Aberto, como se fosse uma vila, lojas famosas e não tão famosas se encontravam lá. Puma, Nike e Zara dividem lugar com artesanato local e roupas mais baratas (comprei um casaco legal por 30 dólares. No precinho!). A maior loja é o Aquarium. Como o próprio nome já diz, é um aquário cheio de peixes, arraias, tubarões, além de mergulho com golfinhos. O show dos golfinhos, anunciado no sistema de som a cada meia hora (“Delfines, siii...”), começa às seis da noite.

(Confesso que não gostei tanto dos golfinhos. Bichinho bobo. A sincronia do nado, dos pulos e acrobacias, no entanto, encantam até aos mais céticos. Eles merecem aplausos.)

Cozumel. Vamos a Cozumel. Aliás, se pudesse escolher, eu preferia outro dia livre. Cozumel é dispensável em alguns aspectos. O melhor de lá, sem dúvida, é o mergulho. Água clara, cristalina. Podíamos ver o fundo do mar a metros de profundidade sem nem encostar na água. É quase que incontrolável a vontade de levar os peixes pra casa. Belas espécies se encontram por ali, além dos maiores navios de cruzeiro. Embasbacante.

Tirando o mar, a ilha mais parece o centro de qualquer cidade. Lojas sem brilho, com vendedores na porta convidando – e intimidando – clientes a entrar, os carros quase passando por cima dos pedestres, uma praça mal arrumada. Alguns bares, no entanto, são charmosos e convidativos. A melhor opção, sem dúvida, é a volta pro hotel.

Cheguei no hotel, tomei banho e já estava arrumado de novo, pronto para ir à melhor boate que já vi na vida. Uma tal de CocoBongo (Sim, a do Máscara.). Não era bem uma boate, ou não era SÓ uma balada. Era algo meio “Las Vegas é bem aqui”. Shows e apresentações de deixar todos – TODOS – de boca aberta.

A volta pro hotel foi andando. Nada mais tranqüilo do que caminhar por ali de madrugada. Dá pra ouvir o silêncio cantando no ouvido. Ele, no entanto, era cortado a cada cinco minutos por um taxista oferecendo seus serviços e dizendo que fazia um bom preço.

(Eles não se conformam com um ‘non, gracias’. Na maioria das vezes é preciso se fingir de surdo e continuar caminhando.)

O penúltimo dia também foi livre. Aproveitei pra andar mais e mais pela cidade, dar uma olhada nos e-mails (ô vício), comprar e descansar. Fui ao La Isla de novo, conheci outros shoppings e voltei pro La Isla. Por lá fiquei até o pôr do sol, tomando chocolate quente, admirando a vista e ouvindo Bon Jovi.

O último dia chegou e já nos despedíamos de Cancun com saudades. Ficaria mais uma semana por lá sem reclamar. Mas alegria de pobre dura pouco, e a realidade chamava desesperadamente.

A sina de conexões demoradas continuava a perseguir, mas com a ajuda e o ânimo do pessoal da excursão, tudo ficou bem mais fácil.

Enfim, o Brasil. De Cancun restam lembranças,

domingo, 26 de outubro de 2008

Um tanto bem maior.


Produzir é legal. É legal quando dá certo, é instigante quando dá errado. Pelo menos pra mim, que demoro a me conformar em não conseguir. Sempre dá-se um jeito.

Me veio na cabeça de produzir uma entrevista pra encerrar o programa de sexta-feira e lembrei que o pessoal do Teatro Mágico estaria em Maceió. Entrei em contato com a assessoria deles e consegui marcar um horário. Inicialmente, a entrevista seria no estúdio, mas a agenda deles já estava ocupada. Então, se Maomé não vai à montanha... Enfim, fomos lá no hotel deles.

Quando estava fechando a pauta lembrei que, no primeiro show deles aqui, um grupo de fãs fez uma poesia e entregou uma bandeira de Alagoas assinada. Achei legal convida-los pra participar da entrevista. Umas olhadinhas no Orkut, consegui o contato desses fãs. Marquei com eles.

No outro dia, achei que seria ÓTIMO arrumar um cenário adequado para a entrevista. Liguei pra um teatro daqui e consegui que a entrevisa acontecesse lá. Mas, por probleminhas de logística, não foi possível levar o pessoal até o teatro e tive que desmarcar a locação no dia. Fez-se na pousada mesmo. O que foi um pena, enfim.

Só uma coisa me incomodou profundamente nessa matéria: A edição. Faltou sensibilidade, faltou carinho, faltou 'jeito'. Cortes secos, trechos desconexos do DVD. Era uma matéria especial, poxa, pra fechar o programa de forma bem leve, depois de uma semana pancada. De qualquer forma, foi legal produzir isso, por isso coloquei aqui no blog.

Aproveite.

sábado, 4 de outubro de 2008

Sem comentários!

Tenta assistir ao Fala Brasil, da Record, todo dia. Você vai ter a mesma sensação que eu tive hoje cedo: Percival é o cara!

Os apresentadores dão o 'bom dia' e...

Uma matéria de polícia depois: "E agora o nosso comentarista Percival de Souza fala sobre o assunto."

Uma matéria de economia depois: "E agora o nosso comentarista Percival de Souza fala sobre o assunto."

Uma matéria de política depois: "E agora o nosso comentarista Percival de Souza fala sobre o assunto."

Uma matéria de economia depois: "E agora o nosso comentarista Percival de Souza fala sobre o assunto."

Uma matéria de qualquer coisa depois: "E agora o nosso comentarista Percival de Souza fala sobre o assunto."
E quando a gente acha que acabou, eles chamam uma repórter com link ao vivo e ela, sem titubear, diz: "E ao meu lado, o comentarista Percival de Souza fala sobre o assunto."

Eitá... Percival, sem cem comentários!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Nostalgia

Muito difícil eu abrir espaço aqui no blog pra falar de mim, da minha cabeça, das minhas nóias e minhas sensações. No entanto, agora me deu uma súbita vontade de escrever sobre como músicas pautam épocas da minha vida.

Não muito raro, tiro da gaveta um cd antigo, abro uma pasta num local mais obscuro do computador e, ao apertar o play, instantaneamente um turbilhão de lembranças e sensações passadas me invadem, como se quisessem mostrar que existe um passado, existiram pessoas, momentos, cheiros... Mostram uma época boa, uma época mais ou menos, as vezes até uma umas ruins (quem não as tem?). Lembro de círculos de amizades que, por força do tempo, se afrouxaram. Lembro de uma vidinha-mais-ou-menos que não tem previsão de volta, lembro de que outro Arthur, com outras idéias, outras obrigações, outra rotina.

Não que o Arthur de hoje não me agrade, ou que os momentos de hoje não me façam feliz. Não que as minhas amizades atuais sejam ruins ou fracas. Amo-as incondicionalmente, por sinal. Não é nada disso. Mas não é nada ruim (re)viver o que passou.

domingo, 21 de setembro de 2008

Maísa foi embora.

Abaixo, dois textos que escrevi pra um trabalho na faculdade. A intenção era mostrar uma descrição estática e uma dinâmica. Eu não sei se consegui do jeito que era pra conseguir, mas gostei do resultado. Eu optei por contar a mesma história de duas formas diferentes. Ainda penso em continuar com a versão do assassino, a da mãe da menina e a do cachorro. Mas, isso é mais pra frente. Por enquanto, tá aí.

Os próximos dias 19 de setembro jamais passarão em branco na família Frias. Era cerca de oito horas da manhã naquele apartamento de classe média alta no bairro da ponta Verde, em Maceió. O sol brilhava lá fora. No quinto andar, a chaleira começou a chiar, dando o sinal de que a água do café estava fervendo. O som agudo parecia ritmar a dança das mudas de alecrins e manjericões do lado de fora da janela da cozinha.

O barulho irritante chegou aos ouvidos de Dodô, o pequeno basset de pêlos cor de caramelo da família. Este, por sua vez, incomodado com aquilo, procurava a dona, Maisa, para ajudar a amenizar o ruído. Um cheiro estranho, porém, o chamou à segunda porta à direita do corredor. Era o quarto de Maisa. O cheiro era de sangue.

Dodô ainda lembrava: Ela havia chegado da caminhada, brincou um pouco com ele e pôs a água no fogo pra esquentar enquanto tomava banho. Agora, lá estava ela, deitada no chão, os cabelos molhados. Dodô a cheirou, lambeu seu rosto, mas o gosto ruim do sangue o fez parar. De repente, o apito da chaleira cessou.

Por horas, só se ouvia o som do silêncio, que foi cortado pelo da chave girando a fechadura. Era Dona Branca, mãe de Maísa. Olhou para Dodô, que não fez a habitual festa com sua chegada e continuava deitado embaixo da mesa de jantar. Ela estranhou. Foi até ele, alisou a cabeça. O cão respondeu com o rabo abanando, levantou e, como se pedisse para que ela o seguisse, em direção ao quarto de Maísa. Branca percebeu a intenção de leva-la ao quarto da filha e seguiu. O cachorro se postou ao lado do corpo e olhou para Branca. Os rosto da senhora, queimado de sol, começou a palidar, os olhos arregalados. As lágrimas acompanharam um grito abafado de dor. Em choque, branca ajoelhou-se ao lado do corpo da filha. O vidro temperado do box em estilhaços molhados com o sangue que saía de um buraco na testa da garota. Passava de meio dia e o corpo já estava gelado.

Maísa Frias entrara para as estatísticas como vítima de um assassinato – ainda – sem autor ou motivo. Em todas as entrevistas, a família se limitou a pedir justiça. No velório, os choros tímidos não escondiam a dor e a revolta. Já no enterro, a única voz que se ouviu foi a de Letícia, a prima de quatro anos, que disse: "Maísa foi embora".

***********************

Maísa Frias acordou disposta naquele 19 de setembro. Levantou mais cedo que o de costume, tomou um suco de laranja da fruta com pães torrados melados de geléia de amoras. Brincou um pouco com Dodô, seu pequeno basset com pêlos cor de caramelo e voltou pro quarto. Pôs a roupa de corrida e saiu de casa. Nesse dia, o porteiro disse, ela desceu de escada os cinco andares daquele prédio de classe média alta, na Ponta Verde, em Maceió.

Caminhou para a esquerda, em direção à Jatiúca. No caminho, trombou com uma de suas melhores amigas, Roberta, com quem continuou o resto da caminhada entre risos e fofocas. Para deleite dos rapazes, neste dia, Maísa prendeu os cabelos loiros com um rabo de cavalo, vestiu uma calça leg preta com listras brancas laterais e camiseta regata cor de rosa colada, ambas demarcando o corpo trabalhado na academia.

Uma hora e meia depois da corrida, as duas amigas se despediram. Maísa subiu, desta vez, de elevador. Entrou em casa e estranhou a porta aberta. Jurava que tinha deixado trancada. Dodô parecia assustado, mas não deixou de fazer festa quando ela entrou em casa. A jovem respondeu a recepção com carinhos e afagos, como sempre fazia. Foi até a cozinha, colocou um pouco de água na chaleira para fazer o café que tomava depois da caminhada. Usou fogo baixo, para dar tempo de um banho. Entrou na sua suíte e foi direto ao chuveiro.

O barulho da água caindo não a deixou escutar os passos se aproximando. Era Guilherme, seu ex-namorado. Armou a pistola com silenciador e esperou do lado de fora da porta do banheiro. Ao ouvir o chuveiro desligar a surpreendeu. Ela, de súbito, gritou. Ele mostrou a arma, fazendo-a calar.

A respiração dos dois ofegava quando ela tentou fugir, sem sucesso. Guilherme a bateu no rosto com força, arrancando mais gritos. Maísa, então, procurou se defender com chutes, acertando alguns nas canelas de Guilherme. Ele, impaciente, falou que ela não o machucava mais e que nenhuma dor é comparada à que ele sentiu ao ser traído pela menina enquanto namoravam. Maísa tentou argumentar, mas o ex lhe deu ordem de calar-se. A moça, com medo, achou melhor obedecer.

Guilherme desabafou, dizendo que ela nunca deveria tê-lo traído, que um namorado como ele, Maísa jamais encontraria e que nunca a perdoaria. Disse ainda que só voltaria a ser feliz quando fizesse vingança e que aquele havia sido o jeito de satisfazer sua vontade.

- Acabar com a sua vida é o modo que eu arranjei de continuar com a minha, revelou.
- Pense direitinho, Gui. Não faça isso, suplicou. Sem sucesso.

Tarde demais. A decisão já estava tomada. Guilherme a empurrou para dentro do box e, pelo lado de fora, disparou o tiro certeiro na cabeça de Maísa. Ela, ainda enrolada na toalha branca, caiu. O assassino saiu do mesmo jeito que entrou, pela porta da frente.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Permita-se.

Permita-se. por mim mesmo.

Permita-se acordar feliz em plena segunda-feira.
Afinal, bom humor é preciso pra quem tem uma semana inteira pela frente.
Permita-se dar bom dia, boa tarde e boa noite, mesmo que não te respondam.
Permita-se criar. Invenções exercitam a memória.
Permita-se rir. De tudo. De todos. A qualquer hora.
Ria mesmo que por dentro, mesmo que só pra você.
Permita-se saborear cada minuto do seu dia.
Eles são preciosos e podem fazer falta mais pra frente.
Permita-se se expor ao sol. Só um pouquinho, não faz mal.
Permita-se sair por um minuto do escritório.
Há uma cidade lá fora. Há pessoas. Há movimento. Há cores.
Permita-se sentir a brisa da tarde.
Você vai se sentir no fim de semana em plena segunda feira.
Permita-se brincar com seu cachorro. Ele merece atenção.
Permita-se ver um pouco de televisão. Mas, só um pouco.
Permita-se olhar mais atentamente ao espelho.
Ele pode me mostrar coisas que só você pode ver.
Permita-se sonhar. Sonhos são os combustíveis para o amanhã.
Permita-se viver. Permita-se ser feliz.
Permita-se ser. Permita-se.

(ócio criativo)

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Editorial sobre a Federal

(Texto que eu fiz em dupla com a Thayse pra um trabalho na faculdade. Era pra escrever um editorial sobre qualquer coisa. Falamos sobre a Polícia Federal)


A Polícia Federal é, de longe, a instituição de segurança pública mais respeitada e reverenciada do Brasil. A população aplaude de pé cada operação. Diariamente liga-se a televisão, abre-se o jornal à procura das mais novas vítimas da PF. Operações Taturana, Carranca, Ouro Branco e tantas outras. O povo quer o corrupto preso, o assassino atrás das grades, a quadrilha desbaratada, enfim, a ordem.

Aos poucos, Alagoas vai acreditando, através da Federal, que o político também vai preso – mesmo que temporariamente - e que o rico também tem que ver o sol nascer quadrado. Quem esquece de Cícero Ferro, Antônio Albuquerque e sua corja? Todos acusados de envolvimento no estupro ao cofre da Assembléia Legislativa do Estado, quando deixaram um rombo de mais de trezentos milhões de reais. José Pinto de Luna e sua turma não deram valor para a importância de seus cargos e investigaram seriamente. Resultado: Todo mundo preso. E a operação continua. Até hoje, noventa e sete Taturanas foram indiciadas e já fazem parte da lista do delegado Janderlyer Gomes.

Isso tudo deixa a sociedade alagoana orgulhosa, batendo no peito e expressando o velho e sentimento enferrujado de que a justiça tarda, mas não falha. A tendência é uma melhora política no Estado. Mesmo não tendo autonomia para afastar os corruptos do cargo, a Federal separa o joio do trigo. Ela dá as cartas e a justiça se trata de jogar.
<br>
Num Estado famoso por crimes de pistolagem, é natural que haja ameaças de morte e tentativas de homicídio, mas os cabeças da PF não parecem vulneráveis a isso. Que o diga o superintendente, José Pinto de Luna, que divulgou ao grande público a sua conta de e-mail pessoal e ainda afirmou: “Pode até mandar ameaça, que eu vou ler. Só saio da sede da polícia quando eu termino de ler todas as mensagens da minha caixa de entrada”, disse ele, certa vez, em entrevista a um telejornal.

Uma coisa é certa: A PF está trabalhando de forma exemplar e conquistando a imagem de instituição séria e comprometida com o seu objetivo inicial: Proteger o patrimônio público com unhas e dentes.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

7, 8, 9, [10], 11...

Ontem foi dia 9. Um dia que tinha tudo, tudo mesmo, pra ser lembrado de uma forma carinhosa e especial. Mas passou despercebido. E isso é triste.

(Mini-post. Sem muito o que comentar sobre isso.)

domingo, 7 de setembro de 2008

Interrompendo a programação.

Aí eu fui assistir ao horário eleitoral e cheguei a uma conclusão: Quando me perguntarem em quem eu vou votar, eu respondo que tanto faz. Sim, tanto faz.

Todos prometem saúde, educação, transporte e moradia. Uns são até mais ousados e colocam o esporte no pacote. Outros até, imaginem, prometem festas. Isso, festas!

Um tal de Diogo Gaia diz mais ou menos assim: "Precisamos da volta do Maceió Fest*! Maceió precisa entrar no rol das cidades de grandes shows!". E eu respondo com duas palavras e uma interrogação: COMO-ASSIM-?. É como diz o Dinho Ouro Preto: "O mundo vai acabar e ela só quer dançar"?

Sem contar os tipos "Pau Namáquina", "Fuscão", "Fulano do Ovo", uma infindável quantidade de pastores e professores e todos aqueles outros que aparecem com nomes imbecís e trejeitos fora do normal. Votos, eu quero - e prefiro - supor, eles não ganham, mas fazem de tudo pra aparecer gratuitamente na televisão.

Aiai... E lá se vão mais quatro anos de abelha no ouvido e sapateado nas horas impróprias.
(Por falar nisso, muito bons aqueles comerciais, não são?)

*Maceió Fest é o nome da - graças! - extinta micareta que tinha aqui.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

At Work (3)

Fazer essa matéria foi bem legal. Pensei que ia ser chato, não queria sair pra fazê-la, mas, desde quando estagiário escolhe alguma coisa? Fui. E não me arrependi.

Tive que viajar por cerca de uma hora (e dormi boa parte do percurso), entramos em um 'fim de mundo', com muita lama, muitos buracos e um caminho bem estreito. Deu medo de ter que descer pra empurrar o carro, mas não precisou. Deu tudo certo.

Fomos em busca de "Seu Quinca", ou José Joventino da Silva Filho, para os menos íntimos. Ele é do movimento dos sem-terra e comemora a nova conquista do grupo: O Licenciamento Ambiental.

Matéria curta, mas com um texto gostoso de fazer. Confira!


CABEÇA

RACHEL: OS TRABALHADORES RURAIS SEM - TERRA TÊM MOTIVOS DE SOBRA PARA COMEMORAR// AUTORIDADES DO GOVERNO E DA AGRICULTURA CONCEDERAM A LICENÇA AMBIENTAL PARA OS ASSENTAMENTOS//

BETO LUIZ ALBERTO: COM ELA/ OS SEM-TERRA VÃO PODER CONSTRUIR E ORGANIZAR OS LOTES SEM PREJUDICAR O MEIO AMBIENTE// ALAGOAS É O PRIMEIRO ESTADO A TOMAR ESSA MEDIDA/ QUE REPRESENTA UM GRANDE PASSO PARA O DESENVOLVIMENTO RURAL///

#RODA VT: 1'11''

DEIXA: NO JOSÉLIO: "... ESSA PARTE VAI FICAR PARA O ANO".

OFF 1: SEU JOVENTINO É TRABALHADOR RURAL DO MOVIMENTO DOS SEM-TERRA// ELE FALA COM ORGULHO DA CASA DE TRÊS CÔMODOS QUE CONSTRUIU PARA MORAR COM A ESPOSA E OS CINCO FILHOS// A LICENÇA AMBIENTAL VAI PERMITIR QUE CERCA DE OUTRAS DEZ MIL FAMÍLIAS ASSENTADAS EM ALAGOAS TROQUEM AS LONAS POR TIJOLOS// O SUPERINTENDENTE DO INCRA/ GILBERTO COUTINHO/ EXPLICA OS BENEFÍCIOS DESTA INICIATIVA///

SONORA COM GILBERTO COUTINHO - SUPERINTENDENTE DO INCRA

OFF 2: E SEU JOVENTINO JÁ FAZ PLANOS PARA USAR O DINHEIRO QUE VAI RECEBER//

SONORA COM JOSÉ JOVENTINO DA SILVA - AGRICULTOR

((Dúvidas com os termos técnicos? Tire-as aqui))

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Há meses uma dúvida paira sobre minha cabeça. Ligo pra um número qualquer e escuto: "Embratel! Serviço de rediscagem grátis..."

Gente, o que aconteceu com o "tu.. tu... tu... tu..."?

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Terra chamando Terra

A Rússia está em guerra com a Geórgia e tem gente que nem sabia. Sabe porque? POR CAUSA DAS OLIMPÍADAS!!!!
Mais três semanas de mundo se acabando, de escândalos abafados, de povo bitolado e sedento por míseras medalhas douradas, a procura de um ídolo e resto que se exploda.
Esquece-se a guerra, as operações policiais (quem é mesmo o Daniel Dantas?), os atentados a bombas no Paquistão... êêê mundo sem jeito.

Nota: Eu já tinha comentado sobre isso, nos jogos do Pan.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Coisa nossa

Imagine que você é, vamos ver, um vendedor de loja. Você tem uma meta a bater e vai trabalhar um mês inteiro na direção dela. O último dia do mês chegou e você ainda não bateu a cota, mas sabe que uma peça de roupa vendida pode salvar seu pescoço. Então, usa toda a sua lábia, gasta litros de saliva tentando convencer àquele cliente chato de que o produto é o melhor da região. O cliente vai embora com o produto e você fica radiante porque, enfim, você conseguiu atingir a meta que os seus superiores exigiam. Mas, um problema técnico que independe de você apareceu e, como num passe de mágica, todos os dados sumiram do computador. Sim, todas aquelas incontáveis horas vendendo produtos, todos aqueles clientes chatos, todos os sorrisos forçados que você deu pra fidelizar um cliente foram em vão. Você trabalhou pra nada.

Agora, mudemos de cena. Você virou um atendente de telemarketing. Daqueles de tirar dúvidas e ouvir reclamações. Você acordou duas horas da manhã e vai entrar no trabalho às três da madruga - malditos serviços vinte e quatro horas. Um dia antes você tinha chegado em casa morto, acabado, maltrapilho, cansado. Não recarregou totalmente as energias mas tava dando um jeito, afinal, é seu trabalho. E aí você chega no local, dá bom dia - ou boa madrugada - pra todo mundo, senta na sua cadeirinha, põe o fone no ouvido e... "opa, o que acontece com a linha?". É, a linha caiu. Você não pode voltar pra casa porque tem que esperar o sistema voltar ao ar, não pode dormir porque alí é local de trabalho e tudo o que você queria era não ter levantando da cama. Você fez a maior força pra chegar ao trabalho e não conseguiu trabalhar.

É mais ou menos como trepar e não gozar - perdoem a comparação. Você se sente desvalorizado, revoltado, humilhado de ter passado o dia inteiro com equipe na rua, equipe na base, um milhão de ligações no telefone, um monte de gente falando ao mesmo tempo com você, três televisores ligados e você atento a tudo o que a concorrência tá colocando no ar, na expectativa de fazer melhor, de dar o melhor de si, no comprometimento de que aquilo PRECISA ir pro ar. Chega na hora, pufff: "A toaster queimou. Não tem jornal".

Infelizmente, é coisa nossa.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Passei na casa, seu José não estava.

terça-feira, 15 de julho de 2008

A Infraero informa...

Era um fim de noite tranquilo naquela saleta de redação de telejornal. O programa acabara de ir ao ar com as matérias mais quentes do dia e a reunião de pauta chegava ao seu término. O clima já era de despedida quando entra ninguém-sabe-quem esbaforido, com a notícia mais inesperada do dia inteiro: "CAIU UM AVIÃO. UM BIMOTOR. PERTO DO AEROPORTO. ACABEI DE OUVIR NO RÁDIO DA POLÍCIA!"
Nem preciso dizer que a pauta acertada havia ido pras cucuias, o ensaio de despedida tinha sido abortado e agora a primeira ação era apurar informações.
Nessas horas, todo mundo vira um polvo e tem seus oito braços. Com um telefonema, a equipe já havia sido enviada ao local do acidente. Um grito aqui e o estúdio havia sido reaberto, as luzes religadas e os equipamentos reativados. Só faltava lincar o repórter com a base, preparar a vinheta de abertura e cortar a programação da rede. Lá estaríamos nós dando em primeira mão a notícia que ia ser assunto em todas as rodinhas de cerveja e todas as pausas para o cafezinho. E, lógico, era pauta certa para o resto da semana.
A primeira ligação foi para a Infraero. Chama o telefone, a atendente começa a conversa.
- Infraero, boa noite.
- Oi, quem fala?
- Fulana
- Oi Fulana, aqui é Arthur, da Tv Alagoas - SBT, tudo bem?
- Tudo
- A gente acaba de receber a notícia de que um avião bimotor acabou de cair aí no aeroporto. Procede?
- Ahn? É.... (segundo de silêncio). Um minuto, vou passar para o meu supervisor.
Apertei a teclinha de "mute" e mandei as primeiras informações pra galera que, neste momento estava apreensiva e impaciente por não poder ir pra casa.
- ATENÇÃO! ELA VAI ME PASSAR PARA O SUPERVISOR!!
E nada de o supervisor atender. Minha mente maquinava, a respiração aumentava de ritmo. Lógico que o supervisor não ia atender. Afinal, um avião tinha caído. Ele não ia ficar esperando a imprensa ligar. O caos estava instalado na Infraero e o responsável não iria ficar prestando esclarecimento a um estagiário de televisão.
Desliguei. Eu precisava de alguém que me confirmasse a queda de um avião. Liguei na SAMU (e dessa vez eu lembrei o número*).
- Atendimento SAMU.
- Boa noite, quem fala?
- Fulana.
- Oi, Fulana. Aqui é o Arthur, da Tv Alagoas - SBT, tudo bem?
- Hum... (não devia estar tudo bem.)
- A gente recebeu a informação de que um avião tinha caído nas proximidades do aeroporto Zumbi dos Palmares. Vocês foram acionados? Estão sabendo de alguma coisa?
Em tom de riso, ela mandou um assim - Avião? Caiu? Espera aí, tá?
Apertei a teclinha de "mute" de novo. Falei com a redação - Gente, a mulher riu da minha cara.
Enquanto todos aguardavam o resultado da ligação o dono da emissora entra na redação bem eufórico. Afinal, como eu já disse antes, íamos dar a notícia em primeira mão. Isso queria dizer que, no jargão tevealagoano, iríamos "dar um pau na Pajuçara".
Enquanto os outros falavam sobre a transmissão, eu me forçava para concentrar na conversa da atendente da SAMU com uma outra pessoa, que continuava a rir, dizendo alguma coisa como "O menino da tv Alagoas tá querendo saber se caiu um avião", como se eu tivesse dito a coisa mais absurda do mundo. Logo depois ela volta a falar comigo. Só aí tirei o dedo do "mute".
- Senhor...
- Ahn?
- Ó, o que eu soube aqui é que está havendo um treinamento do Corpo de Bombeiros. A equipe foi acionada sim, mas foi só um treinamento.
- Ahn... tá. Tá bom.
Intimamente eu não tinha me conformado, mas não queria chamar a pobre atendente do SAMU de mentirosa. Comuniquei à redação. Ainda bem que todos pensaram como eu e não se conformaram. Para nós, já era obvio de que o avião realmente havia se espatifado no chão e que corpos em chama e um monte de ferro retorcido seriam a manchete do dia seguinte.
Ligamos para um dos repórteres, que também achou estranho: "Treinamento de noite? Não existe. Corre pra lá, monta o link, vamos entrar ao vivo!".
Eu estava impaciente. Teria que esperar a equipe de reportagem chegar lá para ter a confirmação, enfim? É. Teria. Ou melhor, teria - no passado - até meu cérebro estalar: LIGA PRO CORPO DE BOMBEIROS, HOMEM DE DEUS!
Um grito de pressa desesperada saiu: QUAL A PORRA DO NÚMERO DO BOMBEIRO?
Antes de ouvir a reposta, lembrei do 193. Só que desta vez a pergunta ia ser diferente:
- Corpo de Bombeiros...
- Boa noite, quem fala?
- Fulano. (Dessa vez era homem)
- Oi Fulano, aqui é o Arthur, da Tv Alagoas - SBT, tudo bem?
- Opa, meu amigo. Diga lá. (Talvez também não estivesse tudo bem com ele).
- Fulano, está acontecendo um treinamento de vocês agora lá no aeroporto?
- É. Um treinamento. De rotina, sabe?
- (Desapontado) Ah, sei. Tá bom então. Obrigado, boa noite.
Virei pra editora e sugeri com o máximo de desânimo: Manda a equipe cobrir o treinamento pra não perder a viagem então.
E lá se foi a nossa equipe, cobrir treinamento do Corpo de Bombeiros. Lá se foi a nossa esperança de dar a notícia primeiro. Ou melhor, restava uma última cartada: "O jornal da Pajuçara tá começando! Aumenta a tv!!".
E só aí a idéia foi abortada. O avião era alarme falso.
Só aí percebi o quanto eu estava feliz com a notícia que poderia significar a morte de algumas pessoas. Mas o sangue do jornalista falou mais alto na hora. A adrenalina subiu, os olhos brilharam, o sorriso abriu. Tudo isso foi inevitável. Acontece com todo jornalista (seja ele formado ou não).
Mas pelo menos a Pajuçara também não deu pau na gente.
*Não entendeu? Clique aqui.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

À Senhora Polícia Federal

Venho através deste, solicitar à vossa senhoria que, ao realizar uma operação de tal magnitude, levando à prisão pessoas de tão alta patente e periculosidade, tente ser um pouco menos cansativa.
Peço também, encarecidamente, que tais operações sejam realizadas com um regular período de tempo entre uma e outra.
Resumindo: Vê se demora mais um pouquinho pra prender esses filhos da p@$#, porque o coração velho não aguenta correr tanto!
Atenciosamente,
Eu.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Aí vai mais uma matéria que eu ajudei a compor. Essa, foi feita em dupla: Eu e a Rachel. Foi sobre o início do período de festas juninas. Quisemos puxar de volta a tradição de palhoções e reuniões familiares ao redor da fogueira, indo contra ao novo costume de juntar uma galera jovem no carro e ir às festas do interior do Estado. Ficou bem legal.

Se tiver alguma dúvida sobre os termos, tem um pequeno glossário aqui!

ESTÁ OFICIALMENTE ABERTA A TEMPORADA DAS FESTAS JUNINAS// A VÉSPERA DE SANTO ANTÔNIO NA CIDADE MOSTROU QUE AS TRADIÇÕES NO MÊS DE SÃO JOÃO CONTINUAM MAIS VIVAS DO QUE NUNCA///

#RODA VT: 1' 23''

DEIXA: "... EU GOSTO MUITO DE SÃO JOÃO" (NA MARIA ISABEL)

OFF 1: PARA CELEBRAR O SANTO CASAMENTEIRO/ AS IGREJAS GANHARAM UMA DECORAÇÃO ESPECIAL// COM MÚSICA E PRECES/ DEVOTAS DO PADROEIRO DOS POBRES AGRADECERAM AS BÊNÇÃOS ALCANÇADAS//

SONORA SÔNIA DE MORAES - DONA DE CASA

OFF 2: NOS BAIRROS DA CAPITAL/ AS BARRACAS DE COMIDAS TÍPICAS COMEÇAM A APARECER// A BELEZA DAS QUADRILHAS ATRAI CRIANÇAS/ JOVENS E ADULTOS// DONA JOSEFA SE ORGULHA DE CONTRIBUIR COM A FESTA// TODOS OS ANOS ELA É ENCARREGADA DE COSTURAR OS VESTIDOS RODADOS//

SONORA JOSEFA PEREIRA - COSTUREIRA

OFF 3: NA VÉSPERA DE SANTO ANTÔNIO HÁ TAMBÉM QUEM PREFIRA A LUZ DA FOGUEIRA// NA FAMÍLIA SANTOS SILVA A TRADIÇÃO ATRAVESSA GERAÇÕES//

SONORA - ANDRÉ SILVA - ESTUDANTE

SONORA - MARIA ISABEL DOS SANTOS - APOSENTADA

terça-feira, 8 de julho de 2008

Lição do dia


Cada dia é um novo dia. Só é uma pena que cada hoje não seja melhor que cada ontem, mas a gente chega lá!
Retrato de um bom dia. Um dia muito bom.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Apertem os cintos...

... o piloto sumiu.

E agora, me vem na cabeça um "te vira que você não é quadrado".

A vida é mesmo assim. Bola pra frente. Inspira, respira e vamos que vamos!

terça-feira, 1 de julho de 2008

"Catapimba e a mulher foi ao chão"

No meio da Fernandes Lima, às quase sete da noite, uma mulher foi atropelada por uma moto. Como eu sei disso? É que foi bem na minha frente.

Eu estava indo pra casa, tentando relaxar no caótico trânsito da avenida, quando eu olho pro meu lado direito. A cena era essa: Duas mulheres com algumas sacolas plásticas penduradas nos braços desceram do ônibus e iriam atravessar as três faixas da avenida enquanto os carros estavam parados no semáforo. Elas atravessaram uma e, na hora de passar da segunda para a terceira, não viram uma moto - sempre uma moto - que, por sua vez, também não as viu. Um ônibus - sempre um ônibus - atrapalhou a visão de ambos. Catapimba e a mulher foi ao chão.
Demorei coisa de três segundos pra entender a cena que acabara de se desenrolar na minha frente. E demoraria até um pouco mais se minha mãe - sempre a minha mãe - não tivesse se movido no carro, desatando o cinto de segurança, abrindo a porta e dizendo "Prestar socorro! Prestar socorro! ".

Desatei o cinto, abri a porta, tirei o telefone do bolso e, qual é mesmo o telefone da SAMU? Nessas horas a pessoa esquece. Deu um branco. O único número que me veio à cabeça foi o 190. Então, foi pra esse que eu liguei. Nem chegou a chamar e eu desliguei o telefone. Alí, eu queria ser três pessoas e fazer tudo ao mesmo tempo. Minha mãe pegou o meu telefone e ligou pra SAMU (dessa vez, de verdade) e eu fui tirar meu carro dalí - afinal, tive que atrapalhar o trânsito.

Quando voltei, a cena já tinha mudado. A mulher estava lá deitada no canteiro da pista, com um homem a examinando. Era um médico que também parou pra prestar socorro. O diagnóstico dele foi rápido: Fratura de fíbula.

O médico foi embora e eu também. Afinal, já não havia mais o que fazer. A mulher ficou na companhia da amiga que já estava com ela na hora do atropelamento, a SAMU já estava a caminho e eu estava um bagaço de cansado.
O conteúdo daquelas sacolas virou farinha no asfalto. E o motoqueiro? Ninguém sabe.

domingo, 29 de junho de 2008

At work! (1)

Aí vai uma das matérias que eu ajudei a fazer pro jornal Alagoas Na Hora.

Nessa, eu fui pra rua fazer e escrevi os offs também. A Rachel Amorim é quem narrou.

Antes disso, aí vão os significados dos termos usados abaixo:

CABEÇA - Texto que o apresentador do telejornal fala para o telespectador

RodaVt - Indica o tempo que a matéria tem

Deixa: É a última frase falada na matéria. Assim como o Roda Vt, a Deixa serve para orientar ao apresentador e às outras pessoas envolvidas na hora em que o telejornal está no ar, para saber quanto tempo tem a matéria e como ela vai terminar.

Off: É o texto da locução. O número indica apenas a ordem em que ele vai aparecer.

Povo Fala: É quando vamos às ruas ouvir a opinião das pessoas.

Sonora: É o pedaço da fala do entrevistado que aparece no vt.

((CABEÇA))

O DIA DOS NAMORADOS ESTÁ CHEGANDO E TEM GENTE QUE AINDA NEM PENSOU NO PRESENTE// O ALAGOAS NA HORA DÁ UMA AJUDA// LISTAMOS ALGUMAS DAS OPÇÕES MAIS PROCURADAS QUANDO O ASSUNTO É AGRADAR À PESSOA AMADA//

#RODA VT: 1' 50''

DEIXA: "... COMPLICAÇÕES QUANDO CHEGAR EM CASA"

OFF 1: NAS VITRINES/ MUITA CRIATIVIDADE// URSINHOS/ PORTA RETRATOS/ ALMOFADAS PERSONALIZADAS...// TUDO NO CLIMA DO DIA DOS NAMORADOS// E MESMO COM TANTA OPÇÃO/ TEM GENTE QUE AINDA NÃO SE DECIDIU//

POVO FALA

OFF 2: OS VENDEDORES DÃO AS DICAS//

SONORA: SHAYANE MOURA - VENDEDORA

SONORA: JOSÉ CLÁUDIO - VENDEDOR

OFF3: NA HORA DAS COMPRAS/ O PROCON ADVERTE: A PESQUISA DE PREÇO/ AINDA É A MELHOR AMIGA DO SEU BOLSO//

SONORA: RODRIGO CUNHA - SUPERINTENDENTE PROCON-AL

OFF4: O PROCON FEZ AINDA ESTA CARTILHA/ QUE QUALQUER PESSOA PODE PEGAR NA SEDE DO ÓRGÃO/ NO CENTRO DA CIDADE// ELA TRAZ DICAS PARA O CONSUMIDOR FICAR ATENTO NA HORA DE EXIGIR OS SEUS DIREITOS//

SONORA: RODRIGO CUNHA - SUPERINTENDENTE DO PROCON

segunda-feira, 16 de junho de 2008

A segunda - feira chegou e hoje o TP não me deu balão. Pra falar a verdade, nem é tão dífícil.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Estamos com problemas técnicos

Sábado passado – provavelmente por uma pane no sistema – aconteceu uma série de erros no Jornal Hoje que, na ocasião, estava sendo apresentado por Zileide Silva. Isso levou o rosto da jornalista a estampar a cara dos sites de compartilhamento de vídeos, com pessoas a ridicularizando, outras defendendo, umas apoiando e algumas apenas rindo. O vídeo ganhou notoriedade e também foi parar nos programas de humor.

Todo esse reboliço deu pauta a uma discussão em sala de aula sobre os erros cometidos por UMA pessoa ou UMA falha técnica que acabam acarretando numa série de outros erros humanos ou técnicos. Um efeito dominó, que vai derrubando um a um até chegar à peça principal: O apresentador. Este sim, pois está representando a imagem de toda uma equipe ao telespectador. Ao mesmo tempo, está vulnerável aos erros dessa equipe e dos instrumentos operados por ela.
Eu estagio em uma emissora de televisão e essa semana resolveram mudar o sistema com o qual elaboramos o telejornal. É um sistema muito mais inteligente e rápido, mas um pouco complicado para marinheiros de primeira viagem e, diga-se de passagem, éramos todos marinheiros experimentando pela primeira vez um programa de computador totalmente novo. Passamos o dia inteiro sem maiores problemas. Umas poucas dúvidas que logo eram esclarecidas e lá estava o jornal, ao meio dia, pronto para ir ao ar. E foi aí que o bicho pegou.

Começamos com um erro no áudio. Um zumbido irritando, um chiado alto. Reinicia a máquina, adianta o jornal – o tal do “break de emergência” – e tenta arrumar a solução. Três pessoas tentando consertar o áudio. Trinta segundos depois – o que já é uma eternidade quando falamos em TV – e o problema foi solucionado. E vamos ao jornal. Começa o jornal sem a escalada – as principais manchetes – como é o de costume. Tivemos que improvisar e passar as manchetes do tele prompter. O tele prompter, ou TP, é um recurso usado que mostra ao apresentador o texto que ele tem que falar. Ele lê o TP e não precisa ficar olhando para o papel. Isso é, quando o TP não dá problema. E hoje deu.

O software do TP também é novo. A mudança foi devido à mudança do sistema. Mudou o sistema, mudou o TP. Como tudo o que é novo e não é exaustivamente testado, estava mais suscetível a falhas e, como diz a Lei de Murphy: “se alguma coisa puder dar errado, ela vai dar errado”. O TP falhou.

Instalou-se um clima explosivo naquela sala apertada e fria. Cinco pessoas gritavam para a apresentadora ler o papel, outras duas gritavam com o técnico pra que ele pudesse consertar o TP e uma gritava comigo, pra eu reiniciar a máquina o quanto antes. Máquina reiniciada e vamos ao texto novamente.

Sem dúvida, a melhor hora do dia de hoje foi a subida dos créditos. Alívio para todos.
NOTA: Descobri depois, numa pesquisa mias aprofundada pelo caso da Zileide, que ela se atrapalhou com a lente de contato, que saiu do lugar. Por isso é que é melhor apresentar de óculos!

domingo, 8 de junho de 2008

O quinto dos infernos

Andei meio sumido, é verdade. E talvez não esteja tão de volta como gostaria. É, estou no "quinto dos infernos". O quinto período da faculdade.
O quinto aonde eu tenho que arrumar tempo de ser um bom repórter de televisão, ser criativo para criar layouts de trocentos jornaizinhos, ter dicção para ene gravações do rádio, munheca para escrever dezenas - quase centenas - de linhas pro impresso e pensar na tríade "respiração-pausa-ênfase" nos trabalho de aperfeiçoamento vocal. Como se não bastasse, ainda tenho que conciliar tudo isso com duas atividades diárias que me consomem (estágio e trabalho) e a faculdade - a dona do "quinto" - de noite. Isso quando eu não tenho que ir levar uma certa prima numa certa casa-da-peste depois da faculdade (que é depois do trabalho e que, por sua vez, é depois do estágio) a dezenas de quilômetros daqui.
Isso tudo cansa. Muito. Muito um bocado. Muito um monte mesmo. E, quer saber? Não tem nada melhor que isso!
Té depois!

sábado, 31 de maio de 2008

Prenda-me se for capaz

"Juiz coloca em liberdade engenheiro acusado de estuprar criança"

(Não. Não me conformo.)

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Meus sinceros parabéns!

Quando a gente acha que as Casas Bahia não vão achar alguém mais chato do que o "menininho-do-quer-pagar-quanto-?", eles nos surpreendem.
Parabéns à agência publicitária que conseguiu achar alguém que nos faça mudar de canal mais rapidamente.
Parabéns à equipe das Casas Bahia, que deu um banho na crítica que dizia que ninguém era mais chato que o "menininho-do-quer-pagar-quanto-?".
Parabéns a todos que enxergaram no RAUL GIL o garoto (garoto? Eu disse garoto?) propaganda mais irritante do mundo.
E não, eu não quero pagar nada! Obrigado.

sábado, 17 de maio de 2008

Jornalistas e o jornalismo

Quando se é um estudante de jornalismo apaixonado por essa profissão, não existe nada melhor do que o contato com profissionais - formados ou não – atuantes na área. Ontem, na aula, o professor levou dois jornalistas: Um por “tempo de serviço” e uma por formação; O Ailton Cruz e a Layra Santa Rosa.


Ele está se formando e trabalha há quatro anos no O Jornal, um dos maiores jornais impressos do Estado e tem 32 anos de profissão.


Ela é formada há dois anos e está no mesmo veículo desde a faculdade, aonde começou como estagiária. Ela ainda trabalha um turno no site Alagoas Agora, do mesmo dono do O Jornal.
Os dois falaram sobre limitações no trabalho, desafios, censura branca e aprendizado. Ressaltaram também a importância do trabalho em equipe e da determinação em fazer cada matéria. Foi realmente proveitoso.


O Ailton ainda contou “causos” que aconteceram com ele. Fotógrafos sempre os têm. Cada foto tem sua história, suas coisas engraçadas e seus momentos de aperto. Com a Layra, as coisas não são tão diferentes. Ela também já tem poucas e boas pra contar.


É isso o que me fascina no jornalismo. O sair de casa sem saber o que vai encontrar. O voltar pra casa com uma história nova, um caso interessante, uma situação engraçada.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Amnésia

Ia escreve alguma coisa aqui, mas esqueci o que era...
Antes de tudo, agradecer ao amigo Michel Rios, que me ajudou a trocar o cabeçalho do blog. Valeu, passa!

E, quando eu lembrar o que era, eu posto.

sábado, 10 de maio de 2008

Não tão profundo

Eu estava alí. Mas era como se eu não estivesse. era uma fazenda grande. Eu dormia no chão. Num colchão no chão. Mas não era chão de cimento, era mato. Mato como se fosse do lado de fora.

E eu acordava todos os dias e ia pro colégio. O colégio que eu estudei durante toda a minha infância. Mas a minha intensão não era essa. Era saber quem eram meus amigos. Quem eram meus amigos? E meus professores?

De lá, eu vi o local que eu costumava sentar. Era o fundo da sala. Mas não o fundo fundão. Era um fundo só que mais pra frente e não tinha ninguém da minha frente. Não, eu não estava dormindo. Sei que não estava. Sabia que não estava dormindo. Estava escutando o barulho da rua, os carros buzinando e ouvindo a minha respiração forte - quase como um ronco - e sentia a boca seca. Estava só de olho fechado, pensando. E as perguntas não calavam: Quem são meus amigos? Quem são meus professores? E aquele mato, que mato era aquele? Por que o meu pai não falava comigo? Ele estava bravo? Quem são os meus amigos?

Segundos antes de cair em desespero, forçei e abri os olhos. Não. Definitivamente não era sonho. Eu sabia que estava aonde eu estava. E reconheci o teto do meu quarto e meu mural de elástico. Eu sabia que eu só tinha que abrir os olhos. Enquanto o quarto crescia na minha vista, o teto ainda desfocado, a ficha caiu. Eu não lembrava da escola porque não estava mais nela. Os amigos da escola, quase todos, ficaram para trás. Talvez no mesmo canto que deixei meus professores. Mas, e a fazenda? Que fazenda era? Não sei se era a que eu costumava ir quando criança, não lembro. Era mato. Tinha um lago barrento. Acabei de lembrar do lago barrento.
Devaneios. Estaria eu um pouco, ahn, louco?

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Saudade

Abri o dicionário. Certeiro nessa palavra. Li o significado:

do ant. soedade, soidade, suidade Lat. solitate, com influência de saudar

s. f.,

  • lembrança triste e suave de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de as tornar a ver ou a possuir;
  • pesar pela ausência de alguém que nos é querido;
  • nostalgia;

É. Acho que estou com saudade.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Descanse em paz. Pergunte-me como!

Volto a criticar a imprensa. Volto a me irritar com algumas coisas. Assim como o Brasil inteiro, fiquei chocado com o que aconteceu com Isabella Nardoni, a menininha de cinco anos que morreu estrangulada e blá blá blá. É lógico que choca. É revoltante, é assustador, mas que cobertura massante é essa por parte da imprensa?
A Record passa a manhã inteira tocando no assunto. O Fala Brasil, só fala da Isabela. Enquanto o Hoje Em Dia está no ar, tem Isabela Nardoni. Se vai pro Jornal da Record, tem Nardoni.
A Globo também. No Jornal Nacional, antes do "boa noite", tem Nardoni. Jornal Hoje então, nem se fala. Ou melhor, SÓ SE FALA nisso!
Na Band News também só dá Isabella. Das 24 horas de notícias, vai lá, 10 são da Isabela.
Eu pergunto as pessoas ao meu redor, ninguém aguenta mais ouvir falar da pobre menina Isabela. Se ligam a tv, escutam "Isab...", já mudam de canal. Isso quando não dão azar de o outro canal estar na parte do "Nardo...". E aí trocam de novo.
É um fato importante. É uma acontecimento que chama atenção. Mas o mundo não é só Isabela Nardoni. O mundo tá aí em "crise alimentícia", o arroz tá os olhos da cara, mas os Nardoni não perdem pauta pra ninguém. Cartão coorporativo? Oi? Dilma Roussef? Quem? Presidente Lula? Ah, aquele barbudinho, né?
E só respondendo ao título do post: Desse jeito, não tem quem descanse em paz.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Peeeeega, Janderlyer

Os empréstimos irregulares feitos por deputados estaduais e pagos com o dinheiro da Assembléia Legislativa de Maceió vêm dando o que falar no Estado. O primeiro a depor, foi o deputado Paulão, do PT. Ontem, antes de ser ouvido pelo delegado Janderlyer Gomes, da Polícia Federal, ele garantiu à imprensa que o empréstimo foi pago com dinheiro próprio e não com verba de gabinete da Casa de Tavares Bastos. Foi indiciado.

Em 16 de abril, em entrevista ao radialista França Moura, Paulão disse “Eu faço um desafio: se o inquérito comprovar que eu paguei o empréstimo com a GAP (Gratificação de Assessoria Parlamentar), eu renuncio ao meu mandato”. Já ontem, depois de ser indiciado, um repórter da TV Gazeta perguntou se ele defendia o seu próprio afastamento, já que ele defende o afastamento de todos os parlamentares com nomes envolvidos na operação Taturana. Ele desconversou: “Meu caso é diferente”. Provavelmente, na visão dele, ser indiciado pela Polícia Federal por usar verba ilegal seja muito diferente de “desvio de verbas”, como é o caso dos Taturanas.

Hoje é a vez do atual prefeito da cidade, Cícero Almeida, do PP – o prefeito forrozeiro, como é conhecido – prestar esclarecimentos a Janderlyer Gomes. Em entrevistas, Almeida disse que fez o empréstimo quando era deputado em 2003, mas o dinheiro teria sido repassado ao então deputado estadual e hoje federal Francisco Tenório, do PMN, para montar uma fábrica de derivados de leite. É, talvez tenha chegado a hora de o prefeito forrozeiro dançar.

Outros depoimentos aguardados são o do deputado estadual Marcos Barbosa (PPS), a ex-deputada estadual Maria José Viana e o ex-presidente do Sindicato dos Servidores da Assembléia Legislativa de Alagoas, Aroldo Loureiro. Todos acusados, assim como Paulão e Cícero Almeida, de pagar empréstimos com verba ilícita.

Basta esperar pra ver o circo pegar fogo. Ou não.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Secretaria de Saúde apresenta soluções para o combate à dengue

A prefeitura municipal de Maceió disponibilizou oito unidades de saúde só para receber pacientes com suspeita de dengue. Os postos funcionam das sete da manhã às dez da noite nas unidades Pan Salgadinho, Bebedouro, Dique Estrada e nas unidades de saúde da Pitanguinha, João Paulo Segundo, Ib Gatto Falcão, Benedito Bentes e Graciliano Ramos. Os postos servem para impedir a evolução e diagnosticar os casos e tipos de dengue, para que sejam tomadas providências de imediato.
Cada equipe dos centros é formada por um médico, um enfermeiro e dois auxiliares, que se revezam durante vinte e quatro horas, preparados para, além de tratar, conscientizar e alertar a população local aos riscos da doença e prevenções que devem ser tomadas para evitar a dengue.


PROCEDIMENTO
O paciente dá entrada na unidade e é atendido e medicado. Depois, fica em estado de observação, quando é feita uma coleta de sangue para estudo, sendo liberado, em média, duas horas e meia após ter sido atendido. Em casos mais graves, quando é preciso fazer hidratação, o tempo de observação é um pouco maior, mas não se faz necessária, normalmente, a internação do paciente. Na maioria das vezes ele é atendido, medicado e recebe alta, podendo voltar em seguida se os sintomas persistirem.


DISK - DENGUE
Existem planos de criação de uma ouvidoria, o Disk Dengue. Um serviço gratuito que a população pode usar tanto para denunciar focos de dengue na casa dos vizinhos ou na via pública quanto para queixas clínicas. Enquanto o serviço ainda não está disponível, a secretaria disponibilizou os números 3315.5457 e 3315.5455 para ouvir a população.

Todas essas ações servem para desafogar o hospital Helvio Alto, que estava sobrecarregado com casos de suspeita de dengue.


NOTA: Matéria escrita com base nas informações levantadas na entrevista do Secretário Municipal de Saúde ao programa Alagoas Na Hora

sexta-feira, 4 de abril de 2008

"UMAS LINHAS A MENOS, UMAS PUBLICIDADES A MAIS" - a nova receita de bolo

Texto elaborado na faculdade, para uma prova, respondendo à pergunta "existe liberdade de expressão?"


Dizer que a imprensa é livre é o mesmo que dizer que a justiça é cega. Sim, a liberdade de expressão é, de fato, um mito. Jornalisticamente falando, vivemos num mundo em que a sonhada "liberdade de imprensa" só fala mais baixo que a "liberdade de empresa".


A ideologia criada em torno do profissional que fala e escreve tudo o que vê e ouve é constatemente abafada pelos interesses pessoais, políticos, sociais e econômicos de seus patrões, esses sim, os que mandam na notícia.


O texto daquele jornalista neutro passa pelo crivo do editor, que certamente é o porta-voz do dono do veículo em questão.


É uma ditadura branca. Uma censura camuflada com textos, por vezes, totalmente deturpados em vista ao que saiu de seu criador. No lugar da já manjada receita de bolo da época da ditadura, umas linhas a menos umas publicidades a mais e lá está o jornal do dia: Diagramado, "redondinho", nas bancas. Exatamente como manda o figurino. E das bancas, direto ao leitor.


Leitor esse que se ilude, coitado, achando que consome o jornalismo constituído da verdade limpa, nua e crua, quando, na verdade, senta-se à mesa com o caderno diário enxarcado da visão política que eles, os "que mandam na notícia" querem que a população adote.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Ontem foi a Colação de Grau do meu pai. Fiquei bem orgulhoso pelo coroa. Emocionado também, por que não?
Vi a entrada dos formandos (malditos aplausos que não acabavam), o orador falando coisas bonitas, o juramento, os nomes esquisitos (Apoliana, Rogers...) a diretora da faculdade colocando um potinho de margarina (?) sobre a cabeça deles, dizendo alguma coisa e sorrindo.
Isso me fez gerar espectativas, afinal, não vai demorar muito- eu espero - para que eu esteja alí, recebendo os apalusos intermináveis, ouvindo as palavras bonitas do orador, cansando o braço por causa do juramento, recebendo potinho de margarina na cabeça e, sim, finalmente, jogando a toga pra cima, em sinal de "É. Agora eu sou alguém na vida".
Mas, muito além disso, espero poder olhar pra os meus pais que, com certeza, estarão orgulhosos de mim. Espero que estejam com o peito estufado, vendo que aquela cria deu certo.
Espero poder olhar pra minha avó, que tanto investiu em mim, na minha carreira (faculdade, fono, curso de italiano... tudo isso custa uma fortuna). Espero poder procurar naquela platéia e encontrar seus olhos, cheios de lágrimas de felicidade.
Ainda faltam dois bons anos. Por enquanto, só me resta esperar...

sábado, 29 de março de 2008

Tia Roussef

Dilma Roussef é uma figura curiosa.


Ando assistindo algumas coletivas de imprensa dela. Desde que estourou o - mais outro - escândalo do governo Lula em cima dos cartões corporativos. Eu consigo prestar atenção no que a Dilma fala.


É uma ministra que explica as coisas como uma professora de primário dando uma bronca na classe, olhando nos olhos de seus alunos-jornalistas, que a fitam também. Cada pergunta parece uma ameaça, um insulto. E lá vem mais bronca da Tia Roussef.


Se eu a fosse entrevistar, eu já ia com "quatro pedras na mão". Quando ela mandasse a primeira pancada, eu mandava-lhe o meu sopapo também. Hehehe (não. eu não iria fazer isso.)


Mas imagino o motivo desse jeito bruto de ela falar. Devem ser resquícios da época que integrava a Política Operária ou a COLINA. Da época que ela roubava banco*. Aliás, é amedrontador uma pessoa que já roubou um banco ocupar o cargo de Chefe da Casa Civil.

* Dilminha participou de uma ação que roubou o cofre do ex-governador paulista Adhemar de Barros onde foram subtraídos US$ 2,6 milhões de dólares americanos. Por essa ação, Dilma foi condenada e esteve presa entre 1970 e 1973 nos órgãos públicos de repressão política, quando afirma ter sido torturada.(Wikipédia quem me disse!)

quinta-feira, 27 de março de 2008

Adeus, modéstia!

Não tem modéstia no mundo que resista a um elogio inesperado. E eu hoje fiquei muito feliz com isso.
Estava eu, lindo e loiro - nem tão lindo e nem tão loiro - andando no pátio da faculdade, indo em direção a algum lugar que eu já não lembro. Escuto o meu nome.
- Arthur!
Opa!? Eu!? Olhei pra direção de onde vinha o som. Era a minha coordenadora (e eu nem sabia que ela sabia o meu nome).
- Oi, Cristina.
- Oi. Porque você não se candidata ao Concurso de Focas* da Tv Pajuçara?
Eu devo ter feito uma cara muito de "o que é que essa louca tá dizendo?", porque ela explicou assim:
- É. Eu acho que você leva o maior jeito pra isso. Inclusive a Kelma - que, diga-se de passagem, é outra que eu não desconfiava nem de longe que me conhecia. É chefe de jornalismo, eu acho, lá da faculdade - te elogiou muito. Falou que te achou interessado, competente e que é bem desenrolado com reportagem. Acredite, isso está em falta no mercado. Gente querendo ser repórter, mas que não tem talento. E você tem.
Eu não lembro se comentei alguma coisa. Sei que agradeci. Umas cinco vezes. Uns cinco "obrigado".
É bom, é gostoso, massageia o ego ouvir um elogio inesperado, de uma pessoa mais inesperada ainda. Enfim, sei que fiquei feliz. Bem feliz.

*"Concurso de Focas" é um concurso pra estágio que uma emissora de tv aqui de Maceió faz todos os anos pra escolher estagiários. "Foca" é o nome que se dá aos recém-formados em jornalismo. Se alguém souber o motivo, me avisa.

domingo, 23 de março de 2008

Odeio firulas vocais!

Pega uma música do Ed Mota. Dá play. Vou transcrever uma dele que eu tenho aqui, exatamente como ele canta.
Tchubaru Pan
Tchubaru Pan
Tchubaru
Tuniiin
Tuiniiin
Tchubaru
Eu fico pensando em nós dois, cada uma na sua
Perdidos naAaAa cidaAaAaAaAde nua
(...)

Você e eu somos uuuum
OoOoOoUUuNOoOunNnN
Caso sério...
(...)
RoOoOooOOOmatnticosdecubalibrÊêÊê...
(e por aí vai)
"E por aí vai" porque eu nunca consegui passar desse ponto. É o auge, o meu limite. É o máximo que eu consigo escutar do Ed Mota.
Pra afundar o pé na jaca de verdade, surgem seguidores da escola Edimotiana! Oh, God!
Tem uma tal de Ana Cañas. Ela apareceu no Altas Horas um dia desses. Até bonita, voz bacana, letra até legal. Mas a música dela ("Devolve moço") é bem mais difícil de transcrever do que a do Ed Mota. É - mais ou menos - assim:
Suapaptedelaumlé é
Suapapééélunlôcundélulõun
Undô lunlé lurô leré ei
Sodunlelunrô lunderundê
Lundê Lundê
Lunderundô ô ô
Lundé é hum lundé é hum
Lundé é hum Lundé é hum
Hum Hum Hum Hum
(aqui começa a letra)
"Aqui começa a letra" que ninguém escuta, né!? Porque depois de toda essa onomatopéia vocal, você já não tem mais paciência de ouvir a música. Sua audição tá mais cansada do que alguém que correu subindo uma ladeira durante uma hora e meia sem parar pra uma água.
Abaixo às firulas vocais!



NOTA: NADA CONTRA O ED MOTA E À ANA CAÑAS, MAS OS PREFIRO EM SILÊNCIO.

sexta-feira, 21 de março de 2008

E eu aqui pensando na vida de novo.
Pessoas vêm, pessoas vão.
Algumas morrem, algumas dizem que vão "alí" e não volta. Algumas simplesmente você coloca pra fora da sua rotina, do seu dia-a-dia.
Mas não acredito em solidão total. Sempre tem alguém ao seu alcançes. Alguém pra te ouvir, pra conversar. Alguém simplesmente pra estar do lado. Mesmo calado, mesmo "longe", mas sentindo o calor, a pele, a respiração.
Não acredito que não haja alguém insubtituível.
De certas pessoas é difícil se separar, é doloroso. Mas passa. Um dia passa.
Imporante dizer que acredito sim em "inesquecível". Acredito em "lembrança eterna".

terça-feira, 18 de março de 2008

Ai, Rebeca...

Há uns dois meses eu estou de paquera com ela.
Eu olho pra ela, ela pra mim. Em alguma vez, devo até ter chegado a dar uma piscadinha.
Hoje eu fui ver. Ela tava lá, paradinha, me fitando com aquele olhão preto.

- Quanto é? - perguntei pro vendedor
- 1.800. A vista tem 5% de desconto ou divide em 1+2.

Cheguei a ficar nervoso. Acho até que suei um pouco na superfície do nariz. Era a primeira vez que a encontrava pessoalmente. A Canon EOS Digital Rebel XTi, ou simplesmente REBECA, como diz um grande amigo.

Ai, ai, Rebeca...


PS.: Não comprei a cam ainda. Tô naquela paquerada e na pesquisa de preço.

domingo, 16 de março de 2008

Escuta
(Millane Hora)

O que é que eu vou fazer se toda vez que eu te vejo, eu fico assim?
O que é que eu vou fazer pra que você preste atenção em mim?
Eu tô correndo risco de me apaixonar
Mas o meu coração não pára de sonhar
Com os beijos que eu ainda não te dei
Nos sonhos que ainda nem sonhei

O que é que eu vou dizer se algum dia por acaso você perguntar
O que é que eu tô pensando e não tiver coragem de me confessar?
Eu tô correndo risco de deixar passar
Você me dá sinais que eu não sei desvendar
Será que é somente a minha ilusão?
Um truque da imaginação?

Eu gosto tanto de você
Que eu tenho a impressão
Que eu já cansei de te dizer
Mas você não presta atenção
Eu tô tentando encontrar
O tal momento de falar
Que já não da pra segura essa paixão

Escuta no brilho do olhar
palavras que eu digo sem dizer
Escuta que você vai ouvir
Eu confessar sem perceber
Que eu gosto tanto de você
Que eu tenho a impressão
Que eu já cansei de te dizer
Mas você não presta atenção
Eu tô tentando encontrar
O tal momento de falar
Que já não da pra segura essa paixão.


Preciso dizer mais alguma coisa?

sábado, 15 de março de 2008

1º Encontro de Flickeiros!

Tem coisas que a gente faz sem pensar. Hoje fiz uma dessas.

Há uns dois dias um flickeiro me mandou um e-mail dizendo (mais ou menos) assim:
"E aí, beleza? O que você acha de juntar a galera e sair pra fotografar? Tenho uns amigos que estão afim. Vamos?"

Vamos, à la Jacks, o estripador: POR PARTES!

Esse cara do e-mail se chama Aloísio. Aloísio Leahy. Primo de um amigo meu. Eu já tinha ouvido, por alto, esse amigo falar sobre o Aloísio. Foi algo como "É um cara bem inteligente.". Bom, eu já sabia que o cara era inteligente. Por algumas fotos, vi que ele fotografa bem e lembro de, um dia, ouvir no rádio que ele havia passado em Direito, na universidade federal. Então, somando, um primo de um amigo meu, que é um cara inteligente e que fotografa bem e faz Direito. Pronto. Isso era tudo o que eu sabia. E mais nada.

E aí eu respondi com um: "TÔ TOPANDO! Não conheço nenhum fotógrafo aqui. Marca com a galera que eu me infiltro!".

No que ele respondeu: " Tudo certo! Amanhã, dia 15, por volta das 14 horas! Nós dois e um amigo. Não sei pra onde, mas isso a gente resolve rápido".

Agora vamos recapitular (como se escreve recapitular?): Eu ia sair com duas pessoas que eu não conhecia. O Aloísio - aquele primo do meu amigo, inteligente que fotografa bem e faz Direito - e o amigo do Aloísio, que até então, eu não sabia quem era.

Trocamos telefones. Hoje - que já é ontem - de manhã ele manda mensagem: "Eu e esse meu amigo estávamos pensando em ir pra Ipióca".

Pode ser cansativo, mas, recapitulemos (a cada parágrafo essa palavrinha vai ficando mais difícil): Eu ia com o Aloíso (primo do amigo, inteligente bababá) e o amigo dele (icógnito!), pra um lugar um pouco longe.

Aceitei!

Nos adicionamos no messenger. Ele falou "você vem aqui pra casa e o Cadu - oh, finalmente eu descobri o nome do amigo - pega a gente aqui". Morri de vergonha (as vezes eu sou envergonhado), mas topei. Não sem relutância.

Rebobinando: Eu não conhecia o Aloísio, não conhecia o Cadu, mas eu ia pra casa do Aloísio e ia pra Ipióca no carro do Cadu.

Cheguei à casa do Aloísio. Prédio bonito, hall espaçoso. Pertiiinho aqui de casa. Esperei dois minutinhos na salinha e lá vem ele. Meio cheio de coisas nas mãos. Enfim, conheci o Aloísio. Já o tinha visto no shopping há uma semana. O reconheci por causa de uma foto. Enfim, o Aloísio estava alí. Sujeito magrinho, alto - acho que um pouco mais alto que eu. Rosto meio triangular e cabelo um pouco bagunçado. Ah, e fala mais que a preta do leite!
Enquanto esperávamos o tal Cadu conversamos um pouco. Ele tinha acabado de comprar a máquina. Uma D-ALGUMACOISA da Nikon. Me desculpem, esqueci o número da máquina. Não importa: era uma Nikon.

Ficamos no tal hall espaçoso, esperando o tal Cadu. Até brinquei um pouco com a câmera do Aloísio. Ele falou um pouco sobre o Cadu: Se formou em design gráfico pela federal do Recife. Ponto final.

Chega o Cadu. Enfim, conheci o Cadu. Entrei no carro meio sem jeito, com um pouco de vergonha. "Oi, Cadu, tudo bem? Prazer...".

Sujeito simpático esse Cadu. Um cara de voz calma, ar sereno. Uma barba meio que por fazer e um anel no dedão. Isso é do que eu lembro agora. Ah, e dirige devagar. Não devagar-quase-parando. Um devagar normal, calmo, assim como a fala dele: tranquila.

Voltando a fita (já estão acabando os sinônimos): Alóisio: Primo do amigo, inteligente, fotografa bem; Cadu: Designer gráfico, fala calmo, dirige tranquilo e fotografa bem também (eu já tinha ele adicionado no Flickr). Segundo ele, "só fotografa o que dá pra comer".

Daí pra frente, eu fui tirando as minhas conclusões:

Aloísio é tudo aquilo de antes, fala bem, sabe se expressar nas palavras. Almoça aos domingos com a família e gosta de fotografar pessoas. É bem interessado em fotografia e está na fase de "nos conhecendo" com a máquina fotográfica nova. É apegado a uma antiga lente fotográfica, do tempo da Segunda Guerra mundial, se bem me lembro. Assim como eu, acha incrível como uma lente antiga se dá bem com uma máquina de última geração. Essa interação entre o "velho" e o novo (velho entre áspas mesmo, porque acredito que o velho e o antigo são coisas bem distintas). Estava querendo aproveitar mais do rebatedor, mas quando nos lembramos dele, o sol já estava baixo. Ficou para a próxima.

Cadu - ou Carlos Eduardo Primola - também é tudo aquilo de antes, tem cidadania italiana, perdeu os avós, tem uma casa num terreno de tamanho considerável em Ipióca, é um tanto fotogênico, tem um irmão onze meses mais velho (O irmão é de 10 de janeiro e ele é de 12 de dezembro do mesmo ano) e, segundo ele, é um dos fotógrafos mais caros daqui. Um dos melhores também, na minha modesta opinião. Gosto das fotos dele. Tem uma luz bem produzida. São fotos bem compostas. Ah, e ele entende bem de pós-produção. Coisa que eu aqui não sei se sei fazer direito.

Resumão da tarde: Paramos num lugar, tiramos fotos. Andamos mais, tiramos mais fotos. Foi uma tarde bem legal. Bem fotográfica. Registramos canoas, gatinhos na rua, sombras, cemitério-com-vista-pro-mar ("Isso sim é que é decansar em paz", segundo o Aloísio) e do... do.... esqueci o nome do menininho. Era "sobrenomeINHO". Pachequinho, Monteirinho, Gonzaguinha, sei lá. SobrenomeINHO. Bonitinho o pirralho, que, descobrimos depois, é primo distante do Cadu.

E que venham mais tardes produtivas e gostosas assim! Até o próximo encontro de flickeiros de Maceió ^^!

terça-feira, 11 de março de 2008

Vai um cafezinho?

(quase) Vício



Primeiros sintomas de um viciado em cafeína:
1. Começa a gostar de um tipo de café que não gostava antes ("Mas tá bom esse expresso hoje, viu!?)
2. Sente uma vontade desgraçada de tomar água depois do copinho de café.


Ou seja, tô me viciando nessa porra!

segunda-feira, 10 de março de 2008

A chuva muda tudo.
O trânsito fica lento, engarrafado. Sobe aquele ar de precaução, de cuidado. Tudo mais devagar, as lanternas dos carros acesas. O freio faz espirrar água.
A paisagem também muda. Fica cinza. Toda cinza. O horizonte inexiste. Parece que estenderam um pano entre o céu e o solo e não se deixa ver um palmo à frente do nariz.
E o humor, esse nem se fala. Bate aquela preguiça, o olho vai fechando, as palavras saem com uma certa dificuldade - quando saem, dá aquele ardor na vista e (bocejo) fica tudo embaralhado. Só pra se ter uma idéia de como estou hoje, confundi "luminosidade" com "lazanha" e vice-versa. Precisei de uma "pausa para o café" pra entender quem tinha comentado o quê no post anterior (bocejo). Completamente lesado.
Até a musiquinha irritante da central telefônica me parece uma canção de ninar. (bocejo longo)
Me vem na cabeça agora um chocolate quente. Acompanhado, de preferência.

Até o texto pra pôr no blog sai devagar, quase parando. Parece que já estou escrevendo a horas e só digitei essas linhas. Bem como não tenho mais paciência pra digitar outras linhas. Perdão, caro leitor, se eu tiver escrito alguma bobagem. Leve em consideração toda essa minha sonolência.

sábado, 8 de março de 2008

Direto do G1
"Homem mais bonito do Brasil será eleito em Poços de Caldas hoje
Final reúne 25 rapazes em desfiles com smoking, sunga e roupa esportiva.Candidatos já participaram de atividades como bocha, corrida e peteca"
COMO ASSIM ME DEIXARAM DE FORA?!
BONITO SEGUNDO QUEM?
QUE PADRÃO DE BELEZA É ESSE?
SÓ PORQUE ELE JOGOU BOCHA E PETECA ELE É BONITO?
Faça-me o favor...

sábado, 1 de março de 2008

Analisem comigo:

"Coelhinho da páscoa
O que trazes pra mim?
Um ovo, dois ovos, três ovos assim."

Han... assim como? Assim grande? Assim pequeno? Assim de chocolate preto? Assim de chocolate meio amargo? Assim embalado? Assim comido? Assim assado... como?

Cada coisa, viu!?

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Um dia desses

Um dia desses eu fui tirar umas fotos pro trabalho. Eram umas fotos de uma ponte, pra calcular altura, sei lá. Até hoje não sei exatamente o que era. Sei que tava lá, me mandaram fazer as fotos, eu fui.
Já era perto do meio-dia, parei num barzinho mesmo pra almoçar. Quando eu desci do carro, esse molequinho ficou olhando pra mim. Fitando. Querendo ver o que diabos eu estava fazendo alí. Cá pra nós, eu me perguntava a mesma coisa: Quem era o moleque? O que ele fazia alí no meio daqueles pneus? Que pneus eram aqueles?
Me impressionou a cor do cabelo dele. Loirinho, quase branco. Um olhar inocente, meio amedrontado, desconfiado. Acho que por instinto fui lentamente levantando a máquina fotográfica. Deu alguma coisa no moleque que ele começou a se mexer. Quanto mais eu levantava a máquina, mais ele andava, já prevendo que eu tiraria uma foto dele. Ou talvez achasse que estava atrapalhando a minha foto. No instante em que ele ia sair do quadro, eu cliquei. Meio rápido, com medo de sair tremida, mas eu não podia perder aquele momento. Um menino pequenininho, em meio a pneus maiores que ele até, fazendo só Deus sabe o quê. Ficou a tal da foto "filha única de mãe solteira".

Depois disso, não vi mais o menino.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Não eram nem dez da manhã quando a tela da máquina escureceu. Aos poucos o meu estranhamento foi se misturando ao de todos naquele andar do escritório. O que haveria acontecido?
Logo chegaram as primeiras notícias vindas do térreo: O nobreak estourou.
Lógico que eu fui checar se era verdade, mas, ao chegar lá, nem precisei perguntar nada a ninguém. A fumaça e o cheiro de queimado já denunciavam que o estrago não tinha sido mínimo. Podia nem ter sido uma catástrofe, mas também não era qualquer coisa. Era sério.
Uma boa quantidade de pessoas se acumulava na sala do aparelho explodido. Todas estáticas, mudas, assistindo pacientemente à impaciência do gerenciador de sistemas, a essa altura, com o ouvido grudado no telefone e os olhos vidrados em alguma coisa que não fazia parte do meu campo de visão. Alguém se move: “Liga pro Eletricista. Urgente!”. E lá vem o eletricista.
Eu, que não podia resolver nada mesmo, subi pra pensar no que eu iria fazer enquanto não haviam computadores na empresa. E eu não podia fazer nada. Tudo hoje depende dessa máquina infeliz. A dúvida era geral. Todo mundo se perguntava a minha pergunta e se respondia a minha resposta. Todos escravos do teclado, mouse e companhia.
Enquanto o computador não volta, uns conversam na salinha do café, outros lêem as notícias antigas – logo, já nem eram mais notícia – outros fazem qualquer outra coisa. Eu pego a caneta e escrevo.

domingo, 17 de fevereiro de 2008





QUARTA - FEIRA, UMA DA MANHÃ.

Hora de acordar. Ou melhor, eu não tinha dormido. Ao invés disso, fui jogar papo fora com uma amiga, numa cafeteria. Era hora, na verdade, de acordar a minha mãe, que me levaria ao aeroporto.
///
Notícia ruim no check-in: Um amigo da família havia falecido em um acidente de carro nada leve. Fatalidades da vida.
///


Embarque pelo portão internacional. Não sei por que, mas passar pela Polícia Federal sempre me deixa apreensivo. Portão 8.

O avião finalmente decola, sem deixar pra trás aquela ponta de ansiedade. Essa, por sinal, cresce. Havia a possibilidade de encontrar velhos amigos no aeroporto de Guarulhos. Aliás, eu queria acreditar nessa possibilidade, embora a achasse um pouco inviável.
Tiro a minha revista Piauí de fevereiro na mochila e vou lendo no vôo 3165 da TAM. A escuridão vista da janela me fez dormir um sono leve, sempre interrompido por ruídos dos mais variados tipos (tosses, roncos, vozes abafadas e o maldito alto falante da aeronave, que sempre vem trazer notícias imbecís.) e o desconforto da poltrona irreclinável 10B, em frente à saída de emergência. Outra coisa, a meu ver, inútil. Alguém vai abrir aquilo em caso de queda? Quem vai ter sangue frio pra puxar aquela porta pesada (uns 13 quilos!) no meio de uma emergência?

Normas de segurança à parte, já era perto das seis da manhã quando o procedimento de descida me fez atentar para um céu alaranjado. Era o nascer do dia 14 de fevereiro na capital paulista.
Lá de cima se viam luzes. Muitas luzes. A cidade era um labirinto esquisito e iluminado. Algumas luzes piscavam e eu até agora não sei se era efeito da minha sonolência. Pela janela, a cidade foi crescendo, tomando forma. As ruas alargaram e o movimento lá embaixo já era nitidamente acelerado.

O POUSO
Meio caminho andado. Restava esperar que o relógio caminhasse sem pressa até às nove e meia. Enquanto isso, algumas fotos, o misto quente mais caro da minha vida e um livro legal. Do Mainardi. “Lula É Minha Anta”.

FROM: GRU. TO: MAO
Lendo o livro, esperei pelo embarque e decolagem. Não sei qual dos dois demorou mais.
Acho que antes de tirar os “pés” do chão, o sono toma conta, mas dura só até o avião se estabilizar no ar e a voz mecânica da aeromoça anunciar alguma coisa a qual eu não prestei atenção. O maldito alto-falante de novo. Vêm o café da manhã, as áreas de instabilidade – leia-se “turbulência do caralho” e a vontade de chegar logo.
Depois do café me bateu um sono violento. Desses que você só percebe que veio quando você já acordou. Nem a tosse nojentamente carregada da francesa sentada em minha frente me atrapalhou.
///
Não conversei com a fancesa, mas sei que era francesa. Não pela fala, mas pelo cheiro.
- Perfume francês? – me pergunta você.
- Só se for com aroma de gambá molhado – respondo eu.

///

“PREPARAR PARA POUSO”
Isso me deu um certo alívio. Ia, finalmente, poder esticar as pernas. Estiquei um pouco o pescoço e pude ver Manaus pela janela. É assim: Uma mata fechada e muito – MUITO – grande, o rio Negro – falaremos dele em seguida – e a cidade.
A espera pelas malas foi demoradíssima. Até que, por fim, minha kipling preta foi parida pelo buraco no chão, de onde saía a esteira rolante.

///
MEU BATISMO NA TERRA MANAUARA: Um belo bombom de cupuaçu!
///


Saindo do aeroporto uma cena me fez, finalmente, tirar a máquina fotográfica da mochila. Aviões da extinta Vasp, ou melhor, VaspEx, entregue à ferrugem.






///
Foi decepcionante chegar ao shopping e constatar que os eletro-eletrônicos são tão caros quanto em qualquer canto. A Zona Franca já não é mais a mesma.
///

Um dado curioso: O Jornal Nacional vai ao ar às seis da tarde. Duas horas a menos de fuso horário.
Outro dado curioso: Os outdoors manauaras são encharcados de luxúria. Um deles, numa avenida da cidade, via-se a logomarca do lugar, o nome do estabelecimento – CABARET NIGHT CLUB – e o endereço. Sem slogan. Pra quê slogan, né? Como seria? "Comida fresca"? "Muito prazer!"? Enfim, não tenho manha de publicitário!
Do outro lado, é o “Super Hot Dog” que chama atenção, estampando a rua com a foto de um pão de cachorro-quente recheado com 30cm de salsicha (dizia no splash). Parece anúncio de filme do Kid Bengala, que exibe ainda um romântico casal dividindo o sanduíche. Cada um abocanhando um lado da salsicha, à moda “A Dama e o Vagabundo”.
///

RIO NEGRO E SOLIMÕES
Um das maiores atrações turísticas de Manaus é o encontro das águas dos rios Nego e Solimões. Aquela que a gente vê no Globo Repórter toda semana.
Eu fui ver de perto. Foi legal, bonito. Rendeu fotos. E fatos! Talvez a paisagem chame mais atenção do que o encontro das águas.

Sem dúvida nenhuma, o que mais me impressionou foi o “trabalho” dessas crianças. (depois coloco a foto "dessas" crianças. Não estou conseguindo agora.)

Elas capturam animais silvestres e cobram para que turistas possam tirar fotos com eles. Algo como agenciadores da fauna amazonesne.
Não há sinais de maus-tratos.
O que impressiona mais ainda é a familiaridade que esses moleques têm com cobras, jacarés, bichos-preguiça (ou bichos-preguiças? Ou bicho-preguiças? Acho que é bichos-preguiça mesmo). A facilidade no manuseio e a rigidez na imobilização. A prática, de fato, leva à perfeição, mas, ainda assim, reservo-me o direito de ficar impressionado.
///
Conversa de alguém com não sei quem sobre o encontro dos rios:
- Porque as águas não se misturam?
- Ah, por conta da densidade, da correnteza... e um pouco de racismo também.
Hahaha! Então tá explicado.
///
Um último dado curioso: Trocaram a voz da locutora da INFRAERO! A nova tem um (não tão) leve tom de arrogância. Parece câmera lenta.
///

Um último diálogo:
- Primo, quem nasce em Manaus é o que? – perguntei.
- Índio. – Ele respondeu.
- Acho que é manauara.
- Não falei que era índio!?
///

Finalizando o meu post, deixo Manaus com uma bela de uma gripe, uma pequena fortuna em bombons de cupuaçu e uma vontade imensa de ficar mais um pouquinho.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

E o Secretário de Defesa Social mandou um "Pede pra sair"!
Caiu o General Sá Rocha. E a população aprovou!
Ao que tudo indica, vem aí um Delegado Federal pra assumir a secretaria. Se assim for, pobres dos políticos alagoanos...

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Beto Carrero

Acordei um tanto assustado hoje. Decepcionado também. Logo cedo, no Bom Dia Brasil, me deparo com uma notícia que realmente me impressionou.
Morreu um cara, desses que quando você é criança, realmente acha que nunca vai morrer. Que tem como imortal.
Se eu falar que foi o João Batista Sérgio Murat ninguém dá valor, mas se eu falar que esse cara é (era) o Beto Carrero, talvez a sua reação seja igual à minha: "O BETO CARRERO MORREU?????"
João Murat morreu de endocardite infecciosa e choque cardiogênico. O Beto Carrero pode ter morrido de... de... PORRA, MAS O BETO CARRERO NÃO MORRE. Deve ter morrido de tiro, brigando com "malfeitores". O João Murat morreu aos 70 anos. O Beto Carrero deve ter morrido lá pelos vinte e poucos. João Murat tinha dois filhos. O Beto Carrero... bem, conheço várias pessoas que queriam ser filhas do Beto Carrero. O João morreu num hospital. O Beto se foi à cavalo.
Parece impossível que o Beto Carrero tenha morrido. O Beto Carrero não ia morrer nunca. Pelo menos não na minha cabeça.
Acho que é a mesma reação de ouvir que o Silvio Santos morreu. Todo mundo acha que aquele cara não morre nunca. Mas morre. Assim como o Beto Carrero, a Xuxa, o Didi e o Chaves.
Que vá em paz, então.
NOTA: Por um segundo achei que só eu me impressionaria com a morte do cara. Mas todo mundo olhou pra minha cara e disse "Deixa de mentira, Arthur". Tive que provar pela Globo.com que o Beto Carrero tinha morrido.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Sensibilidade

Hoje, eu estava vindo pra casa em companhia de um conhecido. Ele é Major do Corpo de Bombeiros de Alagoas, pai de meus dois primos e também faz jornalismo na minha faculdade - embora ele já tenha trancado o curso um milhão de vezes. Admiro muito o trabalho do Corpo de Bombeiros e acredito que eles poderiam ser mais respeitados pelas autoridades e sociedade. Mas esse não é ponto.
Durante a conversa, justamente falando sobre o trabalho dos bombeiros, ele me relatou um caso que me deixou meio de queixo caído. Segue o relato, que foi mais ou menos assim:

"Uma vez a gente estava indo fazer o caso de um rapaz que sofreu acidente de moto e, na pancada, perdeu a perna. Na hora. A perna dele voôu. Chegamos lá, prestamos o socorro, o colocamos na viatura do Corpo. Enquanto isso, outra pessoa foi buscar a perna, que tinha voado longe. Me impressionei quando vi que o cara, que já estava na coorporação há um bom tempo, pegou a perna do motoqueiro e colocou embaixo do braço como se fosse um pedaço de pau."

Eu fiquei horrorizado imaginando a cena. Por mais que o seu trabalho seja assim, nunca se pode deixar a sensibilidade de lado. O lado humano não pode ser esquecido. Era uma PERNA, poxa.
Acho que quando você, num trabalho desses, perde a sensibilidade, é hora de ser encaminhado pra algo menos "humano". Vai pra contabilidade, administração... O Major também acha assim: "No outro dia, encaminhei ele pro psicólogo".

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Charlie Brown Jr.


O rock ácido tomou conta do palco principal da Cidade da Música no último show da quarta-feira.
A banda Charlie Brown Jr. Transformou o palco em uma grande pista de skate, que foi um show a parte, com a participação do pentacampeão mundial de skate, Mineirinho, que roubou a cena em determinados momentos do shows com manobras de tirar o fôlego.
Chorão, Thiago Castanho, Heitor e Pingüim tocaram grandes sucessos da banda como “Lutar pelo que é meu”, “Ela vai voltar”, “Vícios e Virtudes” e levantaram a platéia, já em quantidade reduzida devido a hora, já passavam das cinco da manhã. As músicas vieram, quase todas, com arranjos mais encorpados e sempre com um beat box em segundo plano, coisa que já virou marca registrada da banda.

Em determinado momento, Chorão quis chegar mais perto do público e cantou “Papo Reto” no suporte de uma das gruas, que fica perto do palco, mas com o público em volta, ao delírio.

A banda finalizou a apresentação com coreografias de brake no palco.




Foto: Chorão, do Charlie, agradecendo ao público pela boa recepção. (Por Coperphoto)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Strike!

O show da banda Strike no palco Tendências do Festival de Verão Salvador 2008 vai ser inesquecível para Thiago Castro, 18 anos. Ao fim do show, já no “bis”, Marcelo, vocalista da Strike chamou Thiago ao palco para cantar a música “Paraíso Proibido”, tema da abertura da novela Malhação, da Rede Globo.

Ao fim do show, o “cantor temporário” da banda estava eufórico. “Foi muito bom cantar com eles, porque é a minha banda preferida”, disse ele, molhado de suor.

NOTA: NA VERDADE VERDADEIRA, THIAGO CASTRO DISSE "EU ACHEI DO CARALHO PORQUE A BANDA É MUITO FODA E É MINHA BANDA PREFERIDA", MAS EU NÃO IA ESCREVER ISSO NUMA MATÉRIA, AÍ MAQUIEI A FALA DO CARA!